Medidas de custo-eficiência dos serviços subnacionais de segurança pública no Brasil: 2001-2006

Autores

  • Oliveira Alves Pereira Filho UnB; MESP
  • Maria Eduarda Tannuri-Pianto Universidade de Brasília; Departamento de Economia
  • Maria da Conceição Sampaio de Sousa Universidade de Brasília; Departamento de Economia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-80502010000300003

Palavras-chave:

Custo-Eficiência, Fronteira Estocástica, Segurança Pública

Resumo

Calculamos índices de custo-eficiência para os serviços estaduais de segurança pública no Brasil com um modelo de fronteira estocástica e dados longitudinais 2001-2006. Estimamos uma Translog com efeitos fixos e utilizamos os salários das polícias militar e civil e delegados como preços dos fatores de produção, e o inverso da taxa de homicídios como medida do produto, além de variáveis econômico-demográficas, mercado de drogas ativo e alocação dos recursos judiciais, policiais e penitenciários como explicativas das ineficiências. Os índices de ineficiência são maiores quanto maior a participação do mercado de drogas, a razão polícia militar/polícia civil, a taxa de abandono do ensino médio e a desigualdade de renda. Já as despesas com o judiciário e o número de vagas no sistema penitenciário reduzem tais índices. São Paulo é, em média, o estado mais custo-eficiente na provisão de segurança pública enquanto o Distrito Federal é o menos.

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Publicado

2010-09-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Medidas de custo-eficiência dos serviços subnacionais de segurança pública no Brasil: 2001-2006. (2010). Economia Aplicada, 14(3), 313-338. https://doi.org/10.1590/S1413-80502010000300003