Diferenciais de rendimentos entre atividades agrícolas e não agrícolas no meio rural do Brasil

Autores

  • Marcos Paulo Mesquita da Cruz Universidade Federal do Ceará
  • Vitor Hugo Miro Couto Silva Universidade Federal do Ceará
  • Jair Andrade de Araujo Universidade Federal do Ceará
  • Robério Telmo Campos Universidade Federal do Ceará
  • João da Costa Filho Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.11606/1980-5330/ea151004

Palavras-chave:

atividades não agrícolas e agrícolas, rendimentos, meio rural e desenvolvimento

Resumo

O objetivo desse estudo é estimar os diferenciais de rendimentos entre as atividades agrícolas e não agrícolas no meio rural do país. Os dados utilizados são provenientes da PNAD (2015) e os modelos usados foram Blinder-Oaxaca e RIF Regression. Constata-se que as atividades não agrícolas geram rendimentos maiores quando comparadas com as agrícolas. De todas as variáveis utilizadas na amostra, a escolaridade é a que explica melhor o fato de as atividades não agrícolas auferirem rendimentos superiores as agrícolas.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Marcos Paulo Mesquita da Cruz, Universidade Federal do Ceará

    Doutorando em Economia Rural pela Universidade Federal do Ceará (UFC/PPGER).

  • Vitor Hugo Miro Couto Silva, Universidade Federal do Ceará

    Professor do Curso de Pós-Graduação em Economia Rural, Universidade Federal do Ceará (UFC/PPGER) e Doutor em Economia pela (UFC/CAEN).

  • Jair Andrade de Araujo, Universidade Federal do Ceará

    Professor do Curso de Pós-Graduação em Economia Rural, Universidade Federal do Ceará (UFC/PPGER) e Doutor em Economia pela (UFC/CAEN). Bolsista de Produtividade do CNPq.

  • Robério Telmo Campos, Universidade Federal do Ceará

    Professor do Curso de Pós-Graduação em Economia Rural, Universidade Federal do Ceará (UFC/PPGER) e Doutor em Economia pela (UFPE/PIMES).

  • João da Costa Filho, Universidade Federal do Ceará

    Doutorando em Economia Rural pela Universidade Federal do Ceará (UFC/PPGER).

Referências

Anjos, F. S., Criado, E. A. & Bezerra, A. J. A. (2010). Indicações geográficas na Europa e Brasil e sua contribuição ao desenvolvimento rural. Encontro Nacional da ANPOCS 34, Caxambu, v. 1, p. 1043-1171.

Araújo, J. A., Feitosa, D. G. & Barreto, F. A. D. F. (2008). Determinantes da desigualdade de renda em áreas rurais do Nordeste. Revista de Política Agrícola, v. 17, p. 65-82.

Blinder, A. S. (1973). Wage discrimination: reduced form and structural estimates. Journal of Human Resources, v. 8, p. 436-455.

Brandão Néto, J.M. (2004). Como se faz pesquisa de opinião pública. Revista Eletrônica PRPE, p. 436-455.

Cardoso, J. (2013). Agricultura familiar, pluriatividade e políticas públicas na região Nordeste e Sul do Brasil nos anos 1990 e 2000: trajetórias e desafios. Uberlândia: Programa de Pós-graduação em Economia, Universidade Federal de

Uberlândia.

Clemente, E. C. & Hespanhol, A. N. (2013). Questões do desenvolvimento rural: perspectivas de dinamização do campo a partir de atividades não agrícolas na região de Jales (SP). Boletim Goiano de Geografia, v.33, p. 457-476.

Conterato,M. A. (2008). Dinâmicas regionais de desenvolvimento rural e estilos de agricultura: uma análise a partir do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural, Universidade Federal

do Rio Grande do Sul.

Cotton, J. (1988). On the decomposition of wage differentials. Review of Economics and Statistics, v. 70, p. 236-243.

Feltre, C. & Bacha, J. C. (2010). A evolução da pluriatividade nos estados de São Paulo e Pernambuco no período de 2001 a 2007. Revista Econômica do Nordeste, v. 41, p. 236-243.

Ferreira, H. (2010). Modernização da agricultura brasileira e seus reflexos no espaço agrário no Brasil. In: NetSaber – Artigos. Dispoível em: http://artigos.netsaber.com.br. Acesso: 10 set. 2017.

Firpo, S., Fortin, N. M. & Lemieux, T. (2007). Decomposing wage distributions using recentered influence function regressions. Vancouver: University of British Columbia.

Firpo, S., Fortin, N. M. & Lemieux, T. (2009). Unconditional quantile regressions. Econometrica, New Haven, v. 77, p. 953-973.

Fortin, N., Lemieux, T. & Firpo, S. (2010). Decomposition methods in Economics. Cambridge, MA: NBER (NBER Working Paper n.16045).

Fournier, J.-M. & Koske, I. (2012). Less income inequality and more growth - Are they compatible? Part 7. The drivers of labour earnings inequality - An analysis based on conditional and unconditional quantile regressions. Paris: OECD. (OECD Economics Department Working Papers n.930)

Frio, G. & Fontes, L. (2017). Diferenças salariais de raça entre 2002 e 2014 no Brasil: evidências de uma decomposição quantílica. Encontro Regional da ANPEC/Sul. Porto Alegre: ANPEC.

Funk, F., Borges, M. & Salamoni, G. (2006). G. Pluriatividade: Uma estratégia de sustentabilidade na agricultura familiar nas localidades de Capão Seco e Barra Falsa, 3º Distrito: Rio Grande-RS. Geografia, Londrina,v. 15, p. 51-61.

Gasques, J. G., Bastos, E. T., Valdes, C. & Bacchi, M. R. (2012). Produtividade da agricultura brasileira e os efeitos de algumas políticas. Revista de Política Agrícola, v. 21, p. 83-92.

Godoy, C. M. T. & Wizniewsky, J. G. (2013). O papel da pluriatividade no fortalecimento da agricultura familiar do município de Santa Rosa/RS. Desafio Online, Santa Maria, v. 1, p. 66-83.

IPEADATA (2013). INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Dados macroeconômicos e regionais. URL: http://www.ipeadata.gov.br. Acesso: 6 nov. 2017.

Jann, B. (2008). The Blinder-Oaxaca decomposition for linear regression models. Stata Journal, Los Angeles, v. 8, p. 453-479.

Maia, A. & Sakamoto, C. (2014). A nova configuração do mercado de trabalho agrícola brasileiro. In: Buainain, A. M.; Alves, E.; Silveira, J. M.; Navarro, Z. (orgs.) O mundo rural no Brasil do século: a formação de um novo padrão agrário e agrícola. Brasília: Embrapa, p. 591-620.

Mincer, J. (1974). Schooling, Experience, and Earnings. New York: NBER.

Neumark, D. (2008). Employer’s Discriminatory Behavior and the Estimation of Wage Discrimination. Journal of Human Resources, Madison, v. 23, p. 279-295.

Oaxaca, R. (1973). Male-female wage differentials in urban labor markets. International Economic Review, New York, v. 14, p. 693-709.

Perondi, M. A. (2007). Diversificação dos meios de vida e mercantilização da agricultura familiar. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural, Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal do Rio Grande do

Sul, Porto Alegre.

Pinto, J. F. (2013). A evolução da agricultura. Passo Fundo: Fundação Pró-Sementes. Disponível em: http://www.cultivares.com.br/noticias/index.php?c=2110 . Acesso: 18 out. 2017.

Pires, J. A. S. & Spricigo, G. (2009). O conceito da pluriatividade na agricultura familiar., São Leopoldo, Universidade do Vale dos Sinos. Disponível em: http://www.sober.org.br/palestra/13/794.pdf. Acesso: 07 nov. 2017.

Ramos, P. (2008). O trabalho na lavoura canavieira paulista: evolução recente, situação atual e perspectivas. In: Buainain A.M.; Dedecca, C. S. (orgs.). Emprego e trabalho na agricultura brasileira. Brasília: IICA, p. 306-327.

Reimers, C. W. (1983). Labor market discrimination against Hispanic and black men. Review of Economics and Statistics, v. 65, p. 507-579.

Russo, L. X., Perre, J. L. & Alves, A. (2016). Diferencial de rendimento entre trabalhadores rurais e urbanos: uma análise para o Brasil e suas regiões. Encontro Nacional de Economia ANPEC 44, Foz do Iguaçu: ANPEC.

Santos, A. R., Felizardo, A. O., Nascimento, W. L. N. & Reis, A. A. (2015). Pluriatividade como estratégia de renda: o caso de um agricultor familiar na comunidade ribeirinha São João Batista, Pará. Revista Tecnologia e Sociedade, Curitiba, v.11, p.89-105.

Schneider, S. (2007). A importância da pluriatividade para as políticas públicas no Brasil. Revista de Política Agrícola, Brasília, v. 16, p. 14-33.

Schneider, S. (2009). A pluriatividade no meio rural brasileiro: características e perspectivas para investigação. In: Rammont, H. C.; Martinez Valle, L. (orgs.). La pluriactividad en el campo latinoamericano. Quito: Flacso, p. 132-161.

Silva, V. H. & França, J. M. (2016). Decompondo o diferencial regional de salários entre Sudeste e Nordeste: uma aplicação da abordagem quantílica incondicional. Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v. 47, p. 109-129.

Souza, S. F., Lima, J. R. F. & Silva, A. G. (2011). A evolução da pobreza nas famílias rurais da região Nordeste: 2003-2009. Revista Teoria e Evidência Econômica, Passo Fundo, v. 17, p. 80-97.

Wbatuba, B. B. R., Deponti, C. M. & Bermann, D. H. (2015). Análise da pluriatividade na agricultura familiar: o caso de uma proposição de roteiro turismo rural . Seminário Internacional sobre Desenvolvimento Regional VII. Santa Cruz do Sul: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - Universidade de Santa Cruz do Sul.

Downloads

Publicado

2022-03-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Diferenciais de rendimentos entre atividades agrícolas e não agrícolas no meio rural do Brasil. (2022). Economia Aplicada, 26(1), 31-54. https://doi.org/10.11606/1980-5330/ea151004