Mercado de trabalho formal e rendimentos da agroindústria sucroenergética de 2000 a 2016

Autores

  • Leandro Gilio Insper, Centro de Agronegócio Global https://orcid.org/0000-0002-9335-4419
  • Nicole Rennó Castro Universidade Federal de São João Del Rei, Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada https://orcid.org/0000-0003-4768-8976
  • Luciano Rodrigues Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Mirian Rumenos Piedade Bacchi Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

DOI:

https://doi.org/10.11606/1980-5330/ea151478

Palavras-chave:

mercado de trabalho, indicadores sociais, setor sucroenergético, equação de rendimentos

Resumo

Analisa-se a evolução do mercado de trabalho da agroindústria sucroenergética de 2000 a 2016 por meio de uma base atualizada de dados e uma nova reflexão sobre o impacto de aspectos institucionais e conjunturais relacionados ao setor. A avaliação foi conduzida a partir de análises descritivas e equações de rendimento. Também se propôs uma nova classificação de trabalhadores entre atividades intrassetoriais. Como resultados, verifica-se que a nova abordagem revelou maior concentração de trabalhadores no segmento agrícola comparativamente a estudos anteriores. Destaca-se também o declínio de postos a partir de 2008 como efeito da mecanização e da crise no setor, mas com evolução na qualidade.

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Biografia do Autor

  • Leandro Gilio, Insper, Centro de Agronegócio Global

    Doutor e Mestre em Ciências (Economia Aplicada) pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ-USP). Especialista em Agroenergia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (PECEGE/ESALQ-USP). Graduado em Ciências Econômicas pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (FEARP-USP). Realizou estágio junto à Facultad de Ciencias Económicas y Empresariales da Universidad de Cantabria (Santander, Espanha) no período de 2011 a 2012. Atualmente Pesquisador do Insper (Centro de Agronegócio Global), trabalhando com pesquisas relacionadas ao agronegócio no contexto global, desenvolvendo estudos estratégicos para embasamento de desenhos de políticas. Também pesquisador Doutor do IPEA, atuando com pesquisas relacionadas à indicadores de comércio exterior no agronegócio. Foi pesquisador membro da equipe macroeconômica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA - ESALQ/USP). Foi membro do Grupo de Extensão em Mercado de Trabalho (Gemt - ESALQ/USP). Atua com pesquisa nas áreas de agronegócio, agroenergia, comércio internacional, avaliação de impactos socioeconômicos e mercado de trabalho. Possui experiência profissional nas áreas de Comércio Internacional, Análises Macroeconômicas, Projeções e Educação a Distância.

  • Nicole Rennó Castro, Universidade Federal de São João Del Rei, Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada

    Economista (2013) , Mestre (2014) e Doutora (2018) em Ciências (Economia Aplicada) pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP). Pós-doutora pela University of California Riverside (UCR) (2019). Especialista em Agronegócios e em Gestão de Negócios pela Esalq/USP. Professora na Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ) e Pesquisadora da equipe macroeconômica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/Esalq/USP), atuando na divisão responsável pelo cálculo e acompanhamento do PIB e do Mercado de Trabalho do Agronegócio. Atua principalmente nos seguintes temas: economia do trabalho, diferenciais de rendimentos, mensuração de atividade econômica, agricultura e produtividade, e agronegócios.

  • Luciano Rodrigues, Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

    Graduado em Engenharia Agronômica (2003) pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), com mestrado (2006), doutorado (2015) e pós-doutorado (2019) em Economia Aplicada pela Universidade de São Paulo/USP. Foi professor de métodos quantitativos em economia e administração nos cursos de graduação em economia, administração e engenharia agronômica na ESALQ/USP (2015-2017). Foi professor de microeconomia aplicada nos cursos de administração de empresas, direito e economia na Universidade Metodista de Piracicaba-UNIMEP (2006). Foi professor em cursos de MBA e especialização na UNESP (2010-2011), UNICAMP (2017-2018), UNIUDOOP-UNISALESIANO (2009-2013), FAAP (2009) e PECEGE (2009-2018). Atualmente é professor e orientador na Pós-Graduação em Economia Aplicada (mestrado e doutorado) da ESALQ/USP, lecionando a disciplina de séries temporais. É orientador e professor de métodos quantitativos no Mestrado Profissional em Agronegócio da Escola de Economia de São Paulo-FGV/EESP, lecionando as disciplinas de métodos quantitativos e métodos de previsão. Desde 2007, coordena o Departamento de Economia e Estatística da União da Indústria de Cana-de-açúcar-UNICA, desenvolvendo análises econômicas e estudos para a avaliação de políticas públicas utilizando modelagem e métodos quantitativos. É Diretor do Departamento de Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo-FIESP e vice-coordenador da Câmara Técnica e Econômica do CONSECANA. Tem experiência nas áreas de economia, administração, métodos quantitativos e computacionais, atuando especialmente em análises e estudos relacionados ao setor sucroenergético e aos mercados de etanol, açúcar e combustíveis no Brasil.

  • Mirian Rumenos Piedade Bacchi, Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

    Professora Titular do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP. Tem experiência na área de Métodos Quantitativos, especialmente na de Séries Temporais, e na área de Comercialização de Produtos Agrícolas. Desenvolve estudos sobre o agronegócio brasileiro junto ao Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/Esalq/USP, com foco especial naqueles que dizem respeito ao setor sucroenergético. Coordena projetos que tratam da elaboração de indicadores de preços de etanol para os principais estados produtores do Brasil. Esses indicadores, divulgados a partir de 1998, tornam possível a implementação do Sistema Consecana, que trata do pagamento da cana-de-açúcar entregue nas usinas por produtores independentes, utilizado tanto no Centro-Sul como na Região Norte-Nordeste. Permitem, também, o uso de liquidação financeira de contratos futuros negociados na B3 (antiga BM&FBovespa).

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Publicado

2019-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Mercado de trabalho formal e rendimentos da agroindústria sucroenergética de 2000 a 2016. (2019). Economia Aplicada, 23(4), 93-112. https://doi.org/10.11606/1980-5330/ea151478