Avaliação comparativa dos sistemas de saúde do Brasil e de países da América Latina, do Caribe, e da OCDE com o uso de fronteiras estocásticas

Autores

  • Alexandre Marinho Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Ciências Econômicas.
  • Simone de Souza Cardoso
  • Vívian Vicente de Almeida Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Ibmec.

DOI:

https://doi.org/10.11606/1980-5330/ea171104

Palavras-chave:

sistemas de saúde comparados, fronteiras estocásticas de eficiência, OCDE

Resumo

Avaliamos a eficiência técnica na provisão de serviços de saúde no Brasil, comparado com os países da América Latina, do Caribe e da OCDE. Estimamos um modelo econométrico em que outputs, entre os quais esperança de vida ao nascer; e índice de sobrevivência infantil, e uma variável de dispêndio, o gasto em saúde per capita, são utilizados para avaliar os serviços de saúde dos países. Foi utilizada a metodologia conhecida com Análise de Fronteiras Estocásticas (Stochastic Frontier Analysis - SFA). Nosso país apresenta indicadores de saúde desfavoráveis em relação aos países da amostra, e escores de eficiência muito baixos. Entretanto, em termos de posição no ranking de eficiência técnica relativa, o desempenho do
Brasil é razoavelmente aceitável.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Alexandre Marinho, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Faculdade de Ciências Econômicas.

    Técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA. Professor da FCE-UERJ.

  • Simone de Souza Cardoso

    Doutora em Saúde Coletiva. Formada no Instituto de Medicina Social - IMS. Universidade do
    Estado do Rio de Janeiro - UERJ.

  • Vívian Vicente de Almeida, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Ibmec.

    Pesquisadora Assistente no Ipea e Professora Adjunta de Economia no Ibmec.

Referências

Afonso, A. S. & Aubyn, M. (2005). Non-parametric approaches to education and health expenditure efficiency in OECD countries. Journal of Applied Economics, v. VIII, p. 227–246.

Aigner, D., Lovell, C. A. K. & Schmidt, P. S. (1977). Formulation and estimation of stochastic frontier models. Journal of Econometrics, Local, v. 6, p. 21–37.

ALMEIDA, V. V. (2011), PhD thesis. Desenvolvimento Infantil: uma Análise de Eficiência. Ano de depósito. 155 p. Tese (Doutorado) - Faculdade de Economia. Universidade Federal Fluminense, Niterói.

Aremo, A. G. & Olanubi, S. O. (2016). Public health expenditure and infant survival rates in three selected sub-Saharan African countries: a stochastic frontier analysis for the period 1998-2012. International Journal of Economics, Commerce and Management, v. IV, Issue 3, p. 140–162, Mar.

Barros, P. P. (2005). Economia da Saúde. Conceitos e Comportamento. Portugal: Edições Almedina S.A.

Battese, G. E. & Coelli, T. J. (1995). A Model for Technical Inefficiency Effects in a Stochastic Frontier Production Function for Panel Data. Empirical Economics, Department of Econometrics, The University of New England, Armidale, NSW 2351, Australia , n. 20, p. 325–332.

Battese, G. E. & Corra, G. S. (1977). Estimation of a production frontier model: With application to the Pastoral Zone of Eastern Australia. Disentangling the efficiency drivers in country-level global health programs: An empirical study, v. 21, p. 169–179.

Berenguer, G., Iyer, A. V. & Yadava, P. (2016). Disentangling the efficiency drivers in country-level global health programs: An empirical study. Journal of Operations Management, v. 45, p. 30–43.

Berger, A. & Mester, L. (1997). Inside the black box: What explains differences in the efficiencies of financial institutions. ournal of Banking & Finance, v. 21, n. 15, p. 895–947.

Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil (2006). Texto Consolidado até a Emenda Constitucional no. 52 de 08 de março de 2006. Senado Federal, Brasília: Secretaria Especial de Editoração e Publicações.

Dever, G. E. A. (1998). A Epidemiologia na Administração dos Serviços de Saúde. São Paulo: Pioneira.

Estache, A., Gonzalez, M. & Trujillo, L. (2007). Government expenditures on education, health and infraestructure: A Naïve look at levels, outcomes and efficiency. Policy Research Working Paper 4219, World Bank.

Evans, D. B., Tandon, A., Murray, C. J. L. & Lauer, J. A. (2000). The comparative efficiency of national health systems in producing health: An analysis of 191 countries. GPE Discussion Paper Series 29, World Health Organization.

Garber, A. M. & Skinner, J. (2008). Is American health care uniquely inefficient?. NBER Working Paper Series, NBER Working Paper Series, Aug. 2008.

Jacobs, R., Smith, P. C. & Street, A. (2006). Measuring Efficiency In Health Care. Analytic Techniques and Health Policy. Cambridge, UK: Cambridge University Press.

Maddala, K. (2001). Introduction to Econometrics. 3. ed. England: John Wiley & Sons Ltd.

Marinho, A., Cardoso, S. S. & Almeida, V. V. (2012). Avaliação comparativa de sistemas de saúde com a utilização de fronteiras estocásticas: Brasil e OCDE. Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v. 66, n. 1, p. 3–19, jan.-mar.

Meeusen, W. & Van Den Broeck, J. (1977). Efficiency estimation from Cobb-Douglas production functions with composed error. International Economic Review, v. 18, p. 435–444.

Nishijima, M. & Biasoto Junior, G. (2013). Análise de eficiência técnica em saúde entre 1999 e 2006. Planejamento e Políticas Públicas, n. 40, p. 45–65, jan.-jun.

OECD - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (2010). Health care systems: Getting more value for money. National Geographic Society: OECD Economics Department Policy Notes, n. 2.

Ogloblin, C. (2011). Health care efficiency across countries: a stochastic frontier analysis. Applied Econometrics and International Development, v. 11, n. 1, p. 5–14.

OMS - OrganizaçãoMundial da Saúde (2000). TheWorld Health Report, 2000. Health Systems: Improving Performance. Geneve, Switzerland: World Health Organization (WHO).

Rouquayrol, M. Z. & Almeida Filho, N. (2001). Epidemiologia e Saúde. 5. ed. 1ª reimpressão. Rio de Janeiro: MEDSI Editora Médica e Científica Ltda.

Santerre, R. E. & Neun, S. P. (2000). Health Economics. Theories, Insights and Industry Studies. South-Western, Ohio, USA: Revised edition.

SCHMIDT, P. (1988). Estimation of a fixed-effect Cobb-Douglas systemusing panel data. Journal of Econometrics, Local, n. 37, p. 361–380.

Silveira, J. S. T. (2004). Por que usar a econometria de fronteira estocástica para medir a eficiência dos serviços de saúde e para que servem os índices?. In: Piola, S. F.; Jorge, E. L. (orgs.). Economia da Saúde: 1º Prêmio Nacional – 2004: coletânea premiada. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Brasil, e Department for International Development, UK.

Souza, I V Nishijima, M. & Rocha, F. (2010). Eficiência do setor hospitalar nos municípios paulistas. Economia Aplicada, n. 14, p. 51–66.

Vitaliano, D. F. & Toren, M. (1994). Cost and efficiency in nursing homes: A stochastic frontier approach. Journal of Health Economics, n. 13, p. 281–300.

Zweifel, P. & Breyer, F. (1997). Health Economics. New York, USA: Oxford University Press Inc.

Downloads

Publicado

2020-06-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Avaliação comparativa dos sistemas de saúde do Brasil e de países da América Latina, do Caribe, e da OCDE com o uso de fronteiras estocásticas. (2020). Economia Aplicada, 24(2), 195-214. https://doi.org/10.11606/1980-5330/ea171104