A segregação por gênero no mercado de trabalho nos Estados de São Paulo e Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.11606/1413-8050/ea217570Palavras-chave:
segregação ocupacional, discriminação por gênero, trabalho femininoResumo
O presente trabalho, utilizando dados individuais coletados por meio das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (PNAD), analisa a evolução, ao longo do período compreendido entre 1981 e 1990, da segregação ocupacional por gênero e da discriminação que prejudica a mão-de-obra feminina nos Estados de São Paulo e de Pernambuco. O índice de segregação de Duncan revela a existência de considerável segregação ocupacional nos dois Estados. Além disso, verifica-se que, embora essa medida decresça entre o início e o final do período em São Paulo, se eleva substancialmente em Pernambuco. Mediante o ajuste de equações de rendimento, que incluem as informações sobre o gênero e composição por gênero da ocupação na qual o indivíduo se insere no elenco das variáveis consideradas explicativas dos rendimentos individuais, estima-se o efeito da discriminação e da segregação ocupacional nos rendimentos das pessoas ocupadas.
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