Fordismo e Ohnoísmo: trabalho e tecnologia na produção em massa

Autores

  • Benedito Rodrigues de Moraes Neto Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Autor

Palavras-chave:

fordismo, ohnoísmo, produção em massa, trabalho vivo, automação

Resumo

É disseminada, na literatura, a visão do fordismo e do ohnoísmo como fenômenos de caráter genérico. Todavia, caraterizam-se como formas específicas de organização do trabalho industrial, diferenciadas daquelas atividades que podem ser consideradas legítimas herdeiras da maquinaria. O fordismo trouxe para a História a produção em massa lastreada no trabalho vivo, ao mesmo tempo em que minimizava o papel dos recursos humanos por ser extremamente poupador de qualificação e de envolvimento. O ohnoísmo representou ante o fordismo uma mudança estritamente organizacional, significando a manutenção da característica da produção em massa alicerçada no trabalho vivo, agora dependente ao extremo do envolvimento dos trabalhadores. A automação de base microeletrônica significará o fim histórico do fordismo e do ohnoísmo e levará, portanto, a uma unificação do conceito de produção industrial, que se constituirá, em todos os seus segmentos, numa “aplicação tecnológica da ciência”.

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Publicado

01-06-1998

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

Moraes Neto, B. R. de. (1998). Fordismo e Ohnoísmo: trabalho e tecnologia na produção em massa. Estudos Econômicos (São Paulo), 28(2), 317-349. https://www.revistas.usp.br/ee/article/view/117062