Maiores navios no mundo, mais um desafio no Brasil: uma análise do programa nacional de dragagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/0101-41614816175lmf

Palavras-chave:

portos, dragagem, controle sintético

Resumo

Os navios de carga cresceram em dimensões ao mesmo tempo em que falta manutenção adequada nos acessos aquaviários brasileiros. Consequentemente, é   comum ter que esperar a maré subir para manobrar os navios com segurança, o que causa custos de demurrage. O artigo analisa o impacto do Programa Nacional de Dragagem, que visa a mitigar o problema. Usando a metodologia dos controles sintéticos na movimentação de carga por navio em 11 portos tratados, tendo 24 instalações comparativas, encontraram-se indicativos que o programa gerou impacto em quatro deles. A conclusão é que programa é estratégico para comércio exterior, mas precisa ser aprimorado.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Luciano Menegazzo, Universidade Federal de Santa Catarina

    Mestre em Economia

  • Francis Petterini, Universidade Federal de Santa Catarina

    Professor

Referências

Abadie, A. and J. Gardeazabal. 2003. “The Economic Costs of Conflict: A Case Study of the Basque Country”. The American Economic Review 93(1): 113-132, jstor.org/ stable/3132164.

Abadie, A., A. Diamond, and J. Hainmueller. 2010. “Synthetic Control Methods for Comparative Case Studies: Estimating the Effect of California’s Tobacco Control Program”. Journal of the American Statistical Association 105(490): 493-505, jstor.org/ stable/29747059.

Abadie, A., A. Diamond, and J. Hainmueller. 2011. “Synth: An R Package for Synthetic Control Methods in Comparative Case Studies”. Journal of Statistical Software 42(13): 1-17, web.stanford.edu/~jhain/Paper/JSS2011.pdf.

Abadie, A., A. Diamond, and J. Hainmueller. 2015. “Comparative Politics and the Synthetic Control Method”. American Journal of Political Science 59(2): 495-510, onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/ajps.12116/epdf.

Akabane, G., and M. Gonc¸ alves. 2008. “ A importância do modelo de autoridade portuária como opção no planejamento logístico”. Revista Brasileira de Estratégia 1(1): 19-28, http://www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/rebrae?dd1=2076&dd99=view&dd98=pb.

Albertijn, S., W. Bessler, and W. Drobetz. 2011. “Financing Shipping Companies and Shipping Operations: A Risk-Management Perspective”. Journal of Applied Corporate Finance 23(4): 70–82, onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1745-6622. 2011.00353.x/pdf.

ANTAQ, 2015. Relatório de desempenho portuário de 2015. Agência Nacional de Transporte Aquaviários, http://www.antaq.gov.br/portal/DesempenhoPortuario.

Athey, Susan and Guido Imbens. 2016. The State of Applied Econometrics – Causality and Policy Evaluation. Mimeo, Cornel University, https://arxiv.org/abs/1607.00699.

Bernhofen, D., Z. El-Sahli, and R. Kneller. 2016. “Estimating the effects of the container revolution on world trade”. Journal of International Economics 98:36-50, http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0022199615001403.

Britto, P. et al. 2015. “Promoção da concorrência no setor portuário: uma análise a partir dos modelos mundiais e aplicação ao caso brasileiro”. Revista de Administração Pública 49(1): 47-71, scielo.br/pdf/rap/v49n1/ 0034-7612-rap-49-01-00047.pdf.

Campos Neto, C. et al. 2009. “Gargalos e demandas da infraestrutura portuária e os investimentos do PAC: mapeamentos IPEA de obras portuárias”. Texto para Discussão, IPEA, 1423, ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_1423.pdf.

Carvalho, A. et al. 2015. “Caracterização do Fluxo de Cargas e Indicadores de Concorrência entre os Portos Brasileiros”. Texto para Discussão, IPEA 2091, ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/ TDs/td_2091.pdf.

Castro, S. and J. Almeida. 2012. “Dragagem e conflitos ambientais em portos clássicos e modernos: uma revisão”. Sociedade & Natureza 24(3): 519-534, www.scielo.br/pdf/sn/v24n3/v24n3a11.pdf.

CODESP. 2009. “Plano de Desenvolvimento e Expansão do Porto de Santos”. Companhia Docas do Estado de São Paulo, relatório do empréstimo ATN/OC-10694-BR junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID, portosdobrasil.gov.br/assuntos-1/ relacoes-internacionais/arquivos/relatorio-final-plano-diretor-bid.pdf.

Cortez, L. C. S. et al. 2013. “Análise de eficiência na gestão de portos públicos brasileiros em relação ao papel das autoridades portuárias”. Journal of Transport Literature 7(2): 78-96, scielo.br/pdf/jtl/ v7n2/v7n2a05.pdf.

Cullinane, K. and Khanna, M. 1999. “ Economies of Scale in Large Container Ships”. Journal of Transport Economics and Policy 33(2): 185-207, jstor.org/stable/ 20053805.

Cullinane, K. and Khanna, M. 2000. “Economies of scale in large containerships: optimal size and geographical implications”. Journal of Transport Geography 8:181-195, sciencedirect.com/science/article/pii/S0966692300000107.

Fadda, E. A. 2012. “Instrumentos legais aplicados à dragagem no Brasil. Revista Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuários”. Revista Direito Aduaneiro, Marítimo e Portuários 06, Grupo IOB, antaq.gov.br/portal/Pdf/PublicacoesTecnicas/ArtigoElianeFadda. pdf.

Goularti Filho, A. 2007. “Melhoramentos, reaparelhamentos e modernização dos portos brasileiros: a longa e constante espera”. Economia e Sociedade 16(3): 455-489, scielo.br/pdf/ecos/v16n3/07.

Gertler, Paul J. et al. 2016. Impact evaluation in practice, World Bank Publications, https://openknowledge.worldbank.org/handle/10986/25030.

Grammenos, Costas. 2013. The handbook of maritime economics and business, Taylor & Francis, ISBN 9781135134068.

Hornok, C.; Koren, M. 2015. “Per-shipment costs and the lumpiness of international trade”. Review of Economics and Statistics 9: 525-530, http://www.mitpressjournals. org/doi/abs/10.1162/REST_a_00468.

Hummels, D. 2007. “Transportation Costs and International Trade in the Second Era of Globalization”. The Journal of Economic Perspectives 21(3): 131-154, jstor.org/ stable/30033762.

Imai, A.; E. Nishimura; S. Papadimitriou, and M. Liu. 2006. “The economic viability of container mega-ships”. Transportation Research 42: 21-41, sciencedirect.com/science/article/pii/S1366554504000584.

IPEA. 2010. “Infraestrutura Econômica no Brasil: diagnósticos e perspectivas para 2025”. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, livro 6(1), http://repositorio.ipea. gov.br/bitstream/11058/3210/1/Livro6_InfraestruturaSocial_vol1.pdf.

Khandker, S.; G. Koolwal, and H. Samad. 2010. Handbook on Impact Evaluation: Quantitative Methods and Practices, The World Bank, Washington DC, openknowledge. worldbank.org/handle/10986/2693.

Levinson, Marc. 2013. The box: How the Shipping Container Made the World Smaller and the World Economy Bigger. EGEA spa, ISBN 978140082858.

Marchetti, D. and T. Ferreira. 2014. “Situação atual e perspectivas da infraestrutura de transportes e da logística no Brasil”. Perspectivas Setoriais, BNDES 235, bndes.gov.br/ SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/

Arquivos/conhecimento/livro60anos_perspectivas_setoriais/Setorial60anos_VOL2Logistica.pdf

Menegazzo, L. R. and A. L. Fachinello. 2014. “Análise de nível de eficiência dos portos brasileiros”. Revista de Economia 40(3): 173-197, revistas.ufpr.br/economia/article/view/42419.

Notteboom, T. 2004. “Container Shipping And Ports: An Overview”. Review of Network Economics 3(2): 86-106, vliz.be/imisdocs/publications/278392.pdf.

Pascali, Luigi. 2017. “ The wind of change: Maritime technology, trade and economic development”, American Economic Review (forthcoming), https://www.aeaweb.org/ journals/aer/forthcoming.

Rodrigues, Paulo Roberto A. 2008. Introdução aos sistemas de transporte no Brasil e à logística internacional. Edições Aduaneiras, ISBN 9788571294905.

Rubin, D. 2005. Causal Inference Using Potential Outcomes: Design, Modeling, Decisions. Journal of the American Statistical Association 100(469): 322-331, jstor.org/ stable/27590541.

Schwab, K., and Sala-I-Mart´In, X. 2014. “ The Global Competitiveness Report 2014- 2015, Full Data Edition”, World Economic Forum, http://www3.weforum.org/docs/WEF_ GlobalCompetitivenessReport_2014-15.pdf.

SEP. 2015. Plano Nacional de Logística Portuária, Secretaria dos Portos da Presidência da República, SEP, http://www.portosdobrasil.gov.br/assuntos-1/pnpl/ plano-nacional-de-logistica-portuaria.

Talley, W. 2000. “Ocean Container Shipping: Impacts of a Technological Improvement”. Journal of Economic Issues 34(4): 933-948, tandfonline.com/doi/pdf/10.1080/ 00213624.2000.11506322.

TCU. 2014. Relatório Técnico do Processo TC 009.504/2013-3. Tribunal de Contas da União (TCU), http://www.tcu.gov.br/Consultas/Juris/Docs/judoc/Acord/20140402/AC_0735_09_14_P.doc.

Torres, R. et al. 2009. “Effects of dredging operations on sediment quality: contaminant mobilization in dredged sediments from the Port of Santos, SP, Brazil”. Journal of Soils and Sediments 9(5): 420–432, link.springer.com/article/10.1007/ s11368-009-0121-x.

Tran, N., and Haasis, H. 2015. “An empirical study of fleet expansion and growth of shipsize in container linershipping”. International Journal of Production Economics 159: 241-253, sciencedirect.com/science/article/pii/S0925527314002941.

UNCTAD. 2015. Review of Maritime Transport. United Nations Conference on Trade and Development, Genebra, Su´ıc¸a, unctad.org/en/PublicationsLibrary/rmt2015_en.pdf.

Downloads

Publicado

30-03-2018

Edição

Seção

Artigo