Contrato coletivo e aprimoramento das relações de trabalho: para onde vamos?

Autores

  • Hélio Zylberstajn Autor

Palavras-chave:

sindicalismo, negociação coletiva, relações de trabalho, contrato coeltivo

Resumo

O artigo desenvolve o argumento de que, para o aprimoramento da negociação coletiva no Brasil, é necessário estabilizar a economia e tornar seus mercados mais competitivos. . Em seguida, examina as grandes questões que precisarão ser
solucionadas, para a construção do novo modelo de relações de trabalho; a estrutura sindical, as garantias sindicais, a representação dos trabalhadores no local de trabalho, a estrutura e as garantias da negociação coletiva e os mecanismos
de resolução de impasses, o controle do emprego e a demissão, a negociacão e a flexibilizaão e a negociação coletiva no setor público. 0 artigo termina com uma avaliação das dificuldades para a transição do velho sistema para o novo modelo e conclui especulando sobre a possibilidade do surgimento de urn mercado de trabalho fragmentado, onde ambos sistemas coexistiriam.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

BftUNETTA, Renato & DELL'ARINGA, Carlo (eds.). Labour relations and economicperfonnance. London: MacMillan, 1990.

COSTA FEIJO, C. A V., MACEDO, Nilo Lopes de & CARVALHO, Paulo Gonzaga M. de. Comportamento dos salários industrials em regime de alta inflação: evidências recentes do caso brasileiro. In: Anais do II Encontro Nacional de Estudos do Trabalho. São Paulo: ABET; 30/09 a 01/10/1991.

DOERINGER, Peter & PIORE, Michael. Internal labor markets and manpower analysis. Lexington: D. C. Heath, Lexington Books, 1971.

EDWARDS, Richard. Contested Terrain - The transformation of the workplace in the twentieth century. New York: Basic Books, 1979.

FREEMAN, R. B. & MEDOFF, James. What do unions dot New York: Basic Books, 1984.

GONÇALVES, Francisco Luiz Salles. Contrato coletivo melhor que uma política salarial Ele pressupõe a ampliação das liberdades sindicais. In: Carta Política - Ano II, nº 45; 16 - 22/Nov de 1992, p.6

HARBISON, Frederick & COLEMAN, John R. Goals and strategy in collective bargaining. New York: Harper, 1951.

MYRDAL, Hans-Goran. The hard way from a centralized to a decentralized industrial relations system, excerto de Otto Jacobi e Dieter Sadowski (eds.), Employers'associations in Europe:policy and organization. Baden Baden: Nomos

Verlag, 1991.

O ESTADO de São Paulo, Caderno de Economia, 28/02/93, p. 5.

OIT-IILS. Labour institutions and economic development in Asia: theoretical approaches and empirical evidence - An international workshop. OIT-IILS: Geneva, 1992.

PERLMAN, Selig. Theory of the labor movement. New York: Augustus M. Kellcy, 1949.

SEGALL, Martin. Post-institutionaHsm in labor economics: the forties and fifties revisited. Industrial and Labor Relations Review, v. 39, n. 3, p. 388-403, abr. 1986.

STEVENS, Carl M. Is compulsory arbitration compatible with collective bargaining. IndustrialRelations, v. 5 , p. 38-52, fev. 1966.

STURMTHAL, Adolf. Some thoughts on labor and political action. Relations Industrielles, p. 249, jul. 1962.

SUBBARAO, A. V. The impact of binding interest arbitration on negotiation and process outcome. Journal ofConflict Resolution, v. 22, p. 79-103, mar. 1978.

WALTON, R. E. & MAGKERSIE, R. B. A behavioral theory of labor negotiations. New York: McGraw-Hill, 1965.

WEIZMAN, Martin L. A economia participativa Superando a estagflação. São Paulo: Pioneira/EDUSP, 1987.

WELLINGTON, Harry H. & WINTER JR., Ralph K. The unions and the cities. Washington: The Brookings Institution, 1971.

ZYLBERSTAJN, Helio. Aspectos econômicos da participação dos empregados nos lucros. Rcvista de Direito do Trabalho, v. 71, p. 32-41, jan./fev. 1988.

Downloads

Publicado

01-12-1992

Edição

Seção

Não definida

Como Citar

Zylberstajn, H. (1992). Contrato coletivo e aprimoramento das relações de trabalho: para onde vamos?. Estudos Econômicos (São Paulo), 22(Especial), 91-113. https://www.revistas.usp.br/ee/article/view/158899