Plano real, serviços públicos e regulação
Palavras-chave:
infra-estrutura, monopólio natural, regulação, poder concedenteResumo
A adoção de um programa de estabilização baseado na fixação da taxa de câmbio nominal por algum tempo e na manutenção de alguma defasagem cambial real a médio prazo tem justificado a enfase do govemo e de alguns parceiros nas chamadas reformas destinadas a reduzir o custo Brasil. Algumas dessas reformas envolvem o padrão de financiamento, operação e expansão da infra-estrutura. Os autores tentam mostrar que, no piano da teoria micro, as inovações das últimas décadas não chegam a constituir simples negação do referencial relativo a monopólios naturais e sua regulação. Ao contrário, preocupações de ordem financeira que aparecem na teoria recente sugerem a necessidade de amplo aprofundamento nos mecanismos de regulação, com ou sem privatização dos atuais ativos da infra-estrutura no Brasil. A partir da identificação dos traços principais da evolução dos mecanismos de financiamento, expansão e
regulação da infra-estrutura no Brasil, os autores sugerem a necessidade de uma estratégia de capacitação e fortalecimento dos órgãos reguladores.
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