Mercado de trabalho e informalidade nos anos 90
Palavras-chave:
mercado urbano de trabalho, setor informal, desemprego, ocupação, precariedadeResumo
O ensaio analisa o aumento da informalidade no mercado de trabalho não agrícola brasileiro nas novas condições de funcionamento da economia brasileira, nos anos 90.O ensaio analisa o aumento da informalidade no mercado de trabalho ndo agricola
brasileiro nos novas condigoes de funcionamento da economia brasileira, nos anos 90.
A redugdo do mercado formal de trabalho tern explicado a reprodugdo de um
desemprego significativo, a aumento da informalidade urbana tradicional, orientada
para as servigos pessoais, e daquela vinculada aos processo de subcontratagao das
grandes e medias empresas. Esse processo reconfigure a esfrutura ocupacional,
aprofundando a heterogeneidade historicamente presente em nosso mercado de
trabalho, bem como amplia o seu grau de precarização.
Downloads
Referências
APPELBAUM, E. & ALBIN, P. Shifts in employment occupational structure
and educational attainment In: TONOYELLE (ed), Skills, wages, and
productivity in the service sector. Westview Press, Boulder, 1990.
BALTAR, P. E. A. Estagna^o da economia, abertura e crise do emprego
urbano. Campinas: CESIT/IE/UNICAMP, 1996, mimeo.
CACCIAMALI, M. C. Setor informal urbano eformas departicipafdo naprodupdo.
Sao Paulo: IPE/USP, 1983.
CARDOSO, E H. Sobre la poblacion relativa y marginalidad. Revista Latino-
Americana de Ciencias Sociales, Santiago de Chile, 1971.
CLARK, C. Las condiciones delprogresso ecommico. Madrid: Alianza Universidad,
DEDECCA, C. Dinamica economica e mercado de trabalho; uma abordagem
da Regiao Metropolitana de Sao Paulo. Campinas: IE/UNICAMP, 1990,
mimeo.
DEDECCA, C. Racionalização e heterogeneidade nas relações e nos mercados de
trabalho no capitalismo avançado. In: OLIVEIRA, C. A. B. &
MATOSSO, J. Crise e trabalho no Brasil. Sao Paulo: Scritta, 1996.
DEDECCA, C. & FERREIRA, S. P. O setor informal no funcionamento do
mercado de trabalho urbano. Projeto Terciariza^ao, Metropolização e Gestão
Metropolitana (Relatorio de Pesquisa), Campinas: lE/Unicamp, 1990.
DEDECCA, C, BALTAR, P. E., ROSANDISKI, E. Retração do nível e
mudança na estrutura de emprego formal brasileiro -1989-93. Campinas:
Cesit/Ie/Unicamp, 1997, mimeo.
DOERINGER, P &PIORE, M.Internal labour markets andmanpoweranalysis.
Massachusetts; Lexington Books, 1971.
GORDON, D. Theories ofpoverty and unemployment. Massachusetts: Lexington Books, 1972.
LEITE, M. & RIZEK, C. S. Cadeias, complexos e qualificagoes. Projeto de
Pesquisa São Paulo: CEDES/CNPq-PCDT, 1972.
LEITE LOPES, J. S. et alii. Mudanga social no nordeste: a reprodução da subordinação. Bio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
MACHADO DA SILVA, L. A. Mercados metropolitanos de trabalho manual
e marginalidade. Bio de Janeiro; UFRJ, 1971, mimeo.
NUN, J. Superpoblacion relativa, ejercito industrial de reserva y masa marginal.
Revista Latino-Americana de Sociolopfia, 2, Buenos Aires, 1969.
OCDE. L 'etude de I OCDE sur I 'emploi. Paris: OCDE, 1994, Partie 1.
OCDE. Perspectives de I 'emploi. Paris: OCDE, 1995.
OFFE, C. O futuro do mercado de trabalho. In: OFFE, C. (org.), Capitalism)
desorganizado. Sao Paulo: Brasiliense, 1985.
OIT Employment, incomes and equality - a strategy for increasing productive
employment in Kenya. Geneve: OIT, 1972.
PACCI, M. II mutamento della struttura sociale in Italia. Bologna: II Mulino, 1992.
PINTO, A. Heterogeneidade estrutural e modelo de desenvolvimento recente. In: SERRA, J. {org.), AmericaLatina - ensaiosde interpretação econômica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.
PREALC. Sector informal: funcionamiento y politicas. Santiago de Chile:
PREALC, 1981.
PUGLIESE, E. Sociologia della disoccupazione. Bologna: II Mulino, 1993.
QUIJANO, A. Notas sobre o conceito de marginalidade social. In; PEREIRA,
L. (org.), Populações 'marginals". São Paulo: Duas Cidades, 1978.
ROSTOW; W A decolagem para o desenvolvimento auto-sustentado. In:
AGARWALLA, A. N. & SINGH, P. (eds.), A economia do subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1969.
SABOIA, J. M. Transformações no mercado de trabalho no Brasil durante a
crise; 1980-83. São Paulo, Revista de Economia Política, v. 6, n. 3, jul-set. 1986.
SETHURAMAN, S. V El sector urbano no formal: definicion, medicion y
política. Geneve, Revista Intemacional del Trabajo, v. 94, jul-ago. 1976.
SASSEN, S. Informalization as a systematic trend in advanced market economies. Seminário Internacional; o setor informal revisado, Brasilia: IPEA, 1997, mimeo.
SIQUEIRA NETO, J. E Desregulamentação on regulamentação? Abordagem
preliminar sobre o contexto brasileiro. Campinas: Cesit/IE/Unicamp, 1996, mimeo.
SOUZA, P. R. Salaries e mao-de-obra excedente. In: SOUZA, P. R. (org.),
Emprego, saldrios epobreza. Sao Paulo: Hucitec-Funcamp, 1979.
SOUZA, P. R. A determinagdo dos saldrios e do emprego nas economias atrasadas. Tese
de Doutoramento, Campinas: IFCH/UNICAMP, 1980.
SOUZA, P. R. Dez anos de setor informal. Campinas: IFCH/UNICAMP, 1985,
mimeo.
SOUZA, P. R. & TOKMAN, V O setor informal e a pobreza urbana na America
Latina. In: SOUZA, P. R. (org.), Emprego, salários e pobreza. São Paulo: Hucitec-Funcamp, 1979.
TAVARES, M.C. Problemas de industrializacion avanzada en capitalismos tardios. Mexico, D.F., Revista CEDE, 1981.
TOKMAN, V. Las relaciones entre los sectores formal e informal. Una exploracion sobre su naturaleza. Santiago de Chile,Revista de la Cepal, 5, primeiro semestre, 1978.
TOKMAN, V . El sector informal: quince anos despues. Mexico, El Trimestre Economico, 3, 215, Julio-Septiembre, 1987.
VUSKOVIC BRAVO, P. A distribuição de renda e as opções de desenvolvimento. In: SERRA, J. (org.), America Latina - ensaios de interpretagdo economica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.
ZAGO DE AZEVEDO, B. R. A produção não-capitalista; uma discussão teórica. Porto Alegre, FEE, 1985.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 1997 Claudio Salvadori Dedecca, Paulo Eduardo de Andrade Baltar
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A submissão de artigo autoriza sua publicação e implica o compromisso de que o mesmo material não esteja sendo submetido a outro periódico.
A revista não paga direitos autorais aos autores dos artigos publicados.
O detentor dos direitos autorais da revista é o Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo.
