O efeito das UPAs na taxa de internações por condições sensíveis à atenção primária
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-53575142rjlPalavras-chave:
Unidade de pronto atendimento, Internações hospitalares, Diferenças em diferençasResumo
Este artigo tem como objetivo avaliar o efeito das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) sobre as internações por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP) nos municípios do estado do Rio de Janeiro. Para alcançar o objetivo proposto, a estratégia empírica utilizada consistiu em elaborar um modelo de diferenças em diferenças (DD) organizado ao nível municipal entre os anos 2000 a 2017, identificando as ICSAP a partir do município de residência do indivíduo. Foi constatado que as UPAs têm um efeito negativo e significativo na taxa de ICSAP, caracterizando essa estrutura de saúde como um instrumento relevante capaz de reduzir a superlotação em emergências hospitalares. Em média, os municípios com UPA instalada reduziram as ICSAP em cerca de 21 unidades por 100 mil habitantes ao longo do período em que houve as inaugurações das UPAs. Tais resultados fornecem evidências da importância das UPAs no atual sistema brasileiro de atenção às urgências e emergências.
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