Uma extensão ao modelo Schumpeteriano de Crescimento Endógeno

Autores

  • Marco Flávio da Cunha Resende Universidade Federal de Minas Gerais Autor
  • Flávio Gonçalves Universidade Federal do Paraná. Departamento de Economia Autor

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0101-41612006000100003

Palavras-chave:

crescimento endógeno, inovações, aglomeração, aleatório, determinístico

Resumo

O modelo Schumpeteriano de Crescimento Endógeno considera o progresso técnico determinante fundamental do crescimento econômico. Porém, ainda não conseguiu explicar como as inovações tecnológicas são geradas. Nesse modelo, elas ocorrem aleatoriamente. Todavia, os fatos sugerem uma explicação que apresenta um componente determinístico (tendência) e outro componente aleatório para o surgimento das inovações. Portanto, foi desenvolvida neste trabalho uma extensão ao modelo schumpeteriano que visa incorporar um componente determinístico das inovações, além do componente aleatório. A partir desta modificação do modelo e da simulação da trajetória da renda per capita de cinco países entre 1800 e 2000 constatou-se que esta extensão ao modelo schumpeteriano pode explicar diversos fatos da realidade que o modelo básico não explicava.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Aghion, P.; Howitt, P. Endogenous growth theory. Cambridge: MIT Press, 1998.

Albuquerque, E. M. Notas sobre a contribuição de Kenneth Arrow para a fundamentação

teórica dos sistemas nacionais de inovações. Revista Brasileira de Economia, abr./jun.1996.

Bernardes, A. T.; Albuquerque, E. M. Cross-over, thresholds, and interactions between

science and technology: lessons for less-developed countries. Research Policy, 32, 2003.

Bianchi, M. Testing for convergence: evidence for nonparametric multimodality

tests. Journal of Applied Econometrics, v. 12, p. 393-409, 1997.

Cassiolato, J. E.; Lastres, H. M. M. Inovação, globalização e as novas políticas de

desenvolvimento industrial e tecnológico. In Cassiolato; Lastres (orgs.), Globalização

e inovação localizada: experiências de sistemas locais no Mercosul. Brasília: IBICT/MCT, 1999.

Castaldi, C.; Dosi, G. Income levels and income growth. Some new cross-country

evidence and some interpretative puzzels. LEM Paper Series n. 18, Pisa, 2004.

De Castro, S. In stochastic growth theory, endogenous consumer-culture resistance

to creative destruction can explain convergence clubs. Anais do XXI Encontro Brasileiro de Econometria, Belém, v 1, p. 179-197, 1999.

De Castro, S. False contagion and false convergence clubs in stochastic growth theory.

Anais do III Colloqium Intenacional, Brasília, 2001.

De Castro, S.; Gonçalves, F. False contagion and false convergence clubs in stochastic

growth theory. UnB Economic Discussion Paper, n. 237, Brasília, 2002.

De Castro, S.; Gonçalves, F. A test for mixed Poisson growth in Brazil GDP per capita, 1822-2000 and an estimate of the world's mixing distribution in 1800. Anais do XXV Encontro

Brasileiro de Econometria,Porto Seguro, 2003.

Dosi, G.; Freeman, C.; Fabiani, S. The process of economic development: introducing some stylized facts and theories on technologies, firms and institutions. Industrial and Corporate Change, v. 3, n. 1, 1994.

Dow, S. C. Post Keynesian monetary theory for an open economy. Journal of Post Keynesian Economics, v. IX, n. 2, 1986/87.

Durlauf, F.; Quah, D. The new empirics of economic growth. London School of Economics

Discussion Papers, n. 384, 1998.

Fagerberg, J. Technology and international differences in growth rates. Journal of Economic Literature, v. XXXII, September 1994.

Grossman, G. M.; Helpman, E. Innovation and growth in the global economy. Cambridge:

MIT Press,1991.

Jones, H. G. Modernas teorias do crescimento econômico. São Paulo: Ed. Atlas, 1979.

Jones, C. I. On the evolution of world income distribution. Journal of Economic Perspective,

v. 11, p. 19-36, 1997.

Jones, C. I. Introdução à teoria do crescimento econômico. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

Krugman, P. R. Geography and trade. Cambridge, MA: MIT Press, 1991.

Jones, C. I. The current case for industrial policy. In: Salvatore (ed.), Protectionism and world welfare. Cambridge Press, Cap. 7, 1993.

Lundvall, B. A. The globalising learning economy: implications for innovation policy.

Targeted Socio-Economic Research – TSER Programme, DG XII European Commission, Luxemburgo, 1998.

Nelson, R.R. Economic development from the perspective of evolutionary economic theory. Seminários Internos/CEDEPLAR, 2005.

Paap, R.; Van Dijk, H. Distribution and mobility of wealth of nations. European Economic Review, v. 42, p. 1269-1293, 1998.

Porter, M. E. The competitive advantage of nations. New York: Free Press, 1990.

Quah, D. Empirics for growth and distribution: stratification, polarization and convergence

clubs. Journal of Economic Growth, v. 2, p. 27-59, 1997.

Romer, D. Advanced macroeconomics. Berkeley: McGraw-Hill, 1996.

Romer, P. Endogenous technological change. Journal of Political Economy, 98, outubro 1990.

Stevenson, W. J. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Harper e Row do Brasil, 1981.

Downloads

Publicado

01-03-2006

Edição

Seção

Não definida

Como Citar

Resende, M. F. da C., & Gonçalves, F. (2006). Uma extensão ao modelo Schumpeteriano de Crescimento Endógeno . Estudos Econômicos (São Paulo), 36(1), 67-86. https://doi.org/10.1590/S0101-41612006000100003