Are voters fiscal conservatives? Evidence from Brazilian municipal elections
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-41612010000100003Palavras-chave:
reeleição, governos locais, descentralização, federalismo fiscalResumo
Alguns artigos na literatura mostram que os eleitores são conservadores em assuntos fiscais enquanto outros encontram evidências de preferência por uma expansão fiscal. Nós usamos um modelo Probit tradicional para analisar a preferência dos eleitores municipais brasileiros na eleição de 2000. Nosso principal resultado sugere que os eleitores preferem mais gastos. Apresentamos algumas evidências de que esse resultado é uma consequência do modelo de federalismo fiscal existente no qual predomina uma restrição orçamentária fraca para os municípios (contexto institucional). Adicionalmente, obtivemos evidências de que os eleitores com diferentes níveis de escolaridade impõem diferente resultado nos gastos. O efeito do gasto é maior nos municípios onde o nível de alfabetização é menor.
Downloads
Referências
Alesina, A. et al. The political economy of fiscal adjustments. Brookings Papers on Economic Activity, v. 1998, n. 1, p. 197-266, 1998.
Anselin, L. Spatial econometrics: methods and models. London: Kluwer Academic Publishers, 1987.
Arvate, P.R.; Avelino, G.; Tavares, J. Budget deficits and reelection prospects:
voters as fiscal conservatives in a new democracy. Economic Letters, v. 102, n. 2, p. 125-127, 2009.
Boy es, W. J.; Hoffman, D.L.; Low , S.A. An econometric analysis of the bank credit scoring problem. Journal of Econometrics, 40, p. 3-14, 1989.
Brender, A. The effect of fiscal performance on local government election results in Israel: 1989-1998. Journal of Public Economics, n. 87, p. 2.187-2.205, 2003.
Brender, A; Drazen, A. How do budget deficits and economic growth affect reelection prospects? Evidence from a large cross-section of countries. NBER Working Paper 11862, NBER, Cambridge MA, 2005.
Carey, J.; Shugart, M. Incentives to cultivate a personal vote: a rank ordering of electoral formulas. Electoral Studies, 14/4, 1995.
Drazen, A.; Eslava, M. Electoral manipulation via expenditure composition: theory and evidence, NBER Working Paper 11085, NBER, Cambridge MA, 2005.
IMF. A manual on government financial statistics. IMF, Washington D.C, 2003.
Ferraz, C.; Finan, F. Exposing corrupt politicians: the effect of Brazil’s publicly released audits on electoral outcomes. University of California, Berckley, 2005. Unpublished. Available at: <http://www.are.berkeley.edu/~ferraz/exposing.pdf>.
Greene, W. H. A statistical model for credit scoring. Discussion Paper: NYU – Leonard N. Stern School of Business, 1992.
Heckman, J. Sample selection bias as a specification error. Econometrica, 47, p. 153-161, 1979.
Mainwaring, S. P. Rethinking party systems in the third wave of democratization:
the case of Brazil. Stanford University Press, 1999.
Mendes, M. Aspectos institucionais da performance fiscal de estados e municípios.
Revista de Economia Política, v. 19, n. 1 (73), jan-mar 1999.
Mieszkow ski, P.; Oakland, W. H. (Eds.). Fisca federalism and grants-in-aid.
Washington DC: The Urban Institute, 1979.
Nakaguma, M.Y. Ciclos politicos e resultados eleitorais: um estudo sobre o comportamento do eleitor brasileiro. 2006. (Master Degree Thesis) – Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia e Administração.
Niskanen, W.A. Bureaucracy and representative government. Aldine-Atherton, 1971.
Peltzman, S. Voters as fiscal conservatives. Quarterly Journal of Economics, v.100,
n. 2, p. 327-361,1992.
Poirier, D.J. Partial observability in bivariate probit models. Journal of Econometrics,
12, p. 209-217, 1980.
Rodden, J. The dilemma of fiscal federalism: grants and fiscal performance
around the world. American Journal of Political Science, v. 46, n. 3, p. 670-
687, 2002.
Rogoff, K. Equilibrium political budget cycles. American Economic Review, San Francisco, v. 80, n. 1, p. 21-36, 1990.
Rogoff, K; Sibert, A. Elections and macroeconomic policy cycles. Review of Economic Studies, London, v. LV , p. 1-16, 1988.
Samu els, D. Ambition, federalism, and legislative politics in Brazil. Cabridge University Press, 2003.
Schlesinger, J. Ambition and politics: political careers in the United States. Chicago: Rand McNally, 1966.
Shah, A. The reform of intergovernmental fiscal relations in developing and emerging market economies. Washington (D.C.): World Bank, 1994.
Shikida, C. Emancipação de distritos em Minas Gerais (1995) como conseqüência de um federalismo não tão preservador de mercados. Seminário Nova Economia Institucional. São Paulo, FEA-USP, 1998.
Stein, E. Fiscal decentralization and government size in Latin America. Journal of
Applied Economics, v. II, n. 2, p. 357-391, 1999.
Strumpf, K. S. A predictive index for the flypaper effect. Journal of Public Economics,
v. 69, p. 389-412, 1998.
Tomio, F. R. L. Federalismo, municípios e decisões legislativas: a criação de municípios no Rio Grande do Sul. Revista de Sociologia Política, Curitiba, Paraná, Brasil, v. 24, p. 123-148, jun. 2005.
Van Der Ven, W. P. M. M.; Van Praag, B. M. S. The demand for deductibles in private health insurance: a probit model with sample selection. Journal of Econometrics, 17, p. 229-252, 1981.
Veiga, L.G.; Veiga, F.J. Does opportunism pay off? Economic Letters, v. 96, n. 2, p. 177-182, 2007.
Zaller, J. R. The nature and origins of Mass Opinion. Cambridge University Press, 1992.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2010 Paulo Roberto Arvate, Marcos Mendes, Alexandre Rocha
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A submissão de artigo autoriza sua publicação e implica o compromisso de que o mesmo material não esteja sendo submetido a outro periódico.
A revista não paga direitos autorais aos autores dos artigos publicados.
O detentor dos direitos autorais da revista é o Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo.