Hayek e a racionalidade econômica: entre o instituto e a razão

Autores

  • José Manuel Lopes da Silva Moreira Autor

Palavras-chave:

Liberalismo, Instinto, Moral, Planejamento, Razão (limites da), Racionalismo(contrutivista e evolutivo), Socialismo, Tradição, Utilitarismo

Resumo

O objetivo deste texto é mostrar que a racionalidade econômica exige a consideração de um terceiro domínio de fenômenos e objetos sociais, nem instintivos na origem nem o resultado da invenção consciente ou construção propositada: o domínio das estruturas evolucionadas e auto regulantes s da socledade através da seleção 'natural' das normas de ação e percepção. Um domínio (entre o instinto e a razão) que é sistematicamente negligenciado pela corrente dominante nas ciências sociais: a ordem espontânea. Na verdade, para Hayek, a ordem do nosso meio social só parcialmente e o resultado do desígnio humano. É precisamente à tentação de ver tudo como produto intencionado da
ação humana que Hayek chama a presunção fatal. Uma presunção fatal que desconhece que o ponto de vista de que nem toda a ordem que resulta do inter-jogo das ações humanas é resultado do desígnio humano é, de fato, o começo da teoria social.

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Publicado

01-12-1990

Edição

Seção

Não definida

Como Citar

Moreira, J. M. L. da S. (1990). Hayek e a racionalidade econômica: entre o instituto e a razão. Estudos Econômicos (São Paulo), 20(Especial), 75-117. https://www.revistas.usp.br/ee/article/view/158297