Suzuki Shoko: relato da trajetória de vida de uma mulher ceramista entre o Brasil e o Japão

Autores

  • Liliana Granja Pereira de Morais Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/ej.v0i32.143103

Palavras-chave:

cultura japonesa, identidade nikkei, cerâmica, tradição e memória, relato de vida.

Resumo

Neste artigo, pretende-se apresentar o relato pessoal da trajetória de vida da ceramista japonesa residente no Brasil, Suzuki Shoko, de acordo com os preceitos dos récits de vie definidos por Daniel Bertaux (1997). Partindo do conceito de Renato Ortiz (2000) da identidade como uma construção simbólica feita em relação a um referente, importa conhecer o contexto histórico, social e cultural em que a trajetória desta ceramista se insere. A situação da mulher japonesa no início da Era Shôwa (1929-1945),a experiência da Segunda Guerra Mundial,a emigração de artistas japoneses para o “Novo Mundo” e a apropriação da “tradição” nipônica no Brasil são elementos que irão permear o discurso desta ceramista, cuja trajetória é marcada pela vivência transcultural e por uma negociação constante da identidade na relação com o “outro”.

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Biografia do Autor

  • Liliana Granja Pereira de Morais, Universidade de São Paulo
    Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Língua,Literatura e Cultura Japonesa da Universidade de São Paulo.

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Edição

Seção

não definida

Como Citar

Suzuki Shoko: relato da trajetória de vida de uma mulher ceramista entre o Brasil e o Japão. (2012). Estudos Japoneses, 32, 117-130. https://doi.org/10.11606/ej.v0i32.143103