A mistura de cores da literatura híbrida de Lúcia Hiratsuka

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/ej.v0i42.172447

Palavras-chave:

Imagem, Japão, Literatura infantil, Lúcia Hiratsuka, Mono no aware

Resumo

A literatura infantil, como a literatura adulta, parece privilegiar a narrativa escrita. No entanto, a literatura para crianças (principalmente) e jovens, pelas características do seu público, permite mais liberdade no que diz respeito às formas de expressar essa narrativa, como a intensificação do uso de cores e imagens. No presente artigo pretendemos apresentar brevemente a obra da ilustradora, tradutora e escritora de ascendência japonesa, Lúcia Hiratsuka. Objetivamos indicar na obra da autora, que a referência cruzada da cultura japonesa (com uma estética muito particular incorporada, o mono no aware) e a vida interiorana de São Paulo influenciou bastante na criação de uma obra hibridizada, com uma riqueza de cores, afetividade e criatividade que em muito tem contribuído na qualidade da literatura brasileira para crianças e jovens. Para isso, utilizamos uma bibliografia pertinente à estética japonesa, literatura infantil e subjetividade e análise de conteúdo de algumas obras selecionadas da ilustradora. Através dessa metodologia, acreditamos poder apontar a literatura feita por Hiratsuka como ímpar, pois une de forma esteticamente estimulante, criativa e única as cores orientais numa narrativa brasileira e bastante carregada de memória afetiva.

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Biografia do Autor

  • Janete da Silva Oliveira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeito, Brasil

    Professora assistente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeito, Brasil; Doutora pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; e-mail: janete.oliveira@gmail.com

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Publicado

2019-12-10

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A mistura de cores da literatura híbrida de Lúcia Hiratsuka . (2019). Estudos Japoneses, 42, 113-128. https://doi.org/10.11606/ej.v0i42.172447