Migração e educação: perspectivas socioculturais

Autores

  • Lesley Bartlett University of Wisconsin-Madison
  • Diana Rodríguez Columbia University
  • Gabrielle Oliveira Columbia University

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1517-9702201508144891

Resumo

O mundo está testemunhando uma era de mobilidade humana sem precedentes: os migrantes internacionais aumentaram de 100 milhões em 1960 para 155 milhões em 2000 e para 214 milhões em 2010 (UNDESA). No entanto, dá-se pouca importância à forma como a migração e a educação interagem para influenciar a mobilidade social e econômica. Este artigo considera a relação entre migração e educação. Na primeira seção, recorremos à teorização antropológica da mobilidade e da cidadania para propor uma estrutura conceitual para o tema. Em seguida, examinamos a pesquisa de três fluxos de migração: jovens de ascendência haitiana que vivem na República Dominicana, colombianos no Equador, e filhos de mães mexicanas que migraram para os Estados Unidos. As análises desses casos enfatizam a importância do acesso e da inclusão, as escolas como locais-chave para governar os sujeitos, e as estratégias desenvolvidas pelos migrantes para assegurar a escolarização. Na conclusão, esboçamos orientações para futuras pesquisas que permitiriam uma análise mais forte das relações entre educação e migração e o desenvolvimento de Migração e Educação como campo de investigação.

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Publicado

2015-12-01

Edição

Seção

Importantes correntes de pesquisa etnográfica sobre educação: maiorias, minorias e migrações através das Américas

Como Citar

Migração e educação: perspectivas socioculturais . (2015). Educação E Pesquisa, 41(spe), 1153-1171. https://doi.org/10.1590/S1517-9702201508144891