As políticas curriculares da educação profissional e o trabalho docente
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-4634202147222664Palavras-chave:
Políticas curriculares, Educação profissional, Trabalho docenteResumo
Este artigo analisa o processo de implantação das atuais Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio (Parecer CNE/CEB n. 11/2012 e Resolução CNE/CEB n. 06/2012) em uma instituição de educação profissional no estado de Goiás. Para tanto, foi realizada uma pesquisa do tipo estudo de caso, que teve como procedimentos de levantamento de dados a análise documental, a observação, a entrevista semiestruturada e a instrução ao sósia. Os documentos analisados foram referentes às políticas curriculares e aos níveis de decisão curricular no âmbito da instituição escolar e os sujeitos da pesquisa foram gestores e professores. A implantação das diretrizes curriculares vem sendo feita a partir de ações da Reitoria, tais como: alteração dos projetos pedagógicos e das matrizes curriculares dos cursos técnicos; realização de um programa de formação continuada de docentes e técnicos-administrativos; organização e desenvolvimento de eventos de caráter científico; realização de um trabalho piloto de reformulação curricular e diálogos entre representantes da gestão e professores dos diferentes campi. Entretanto, essas ações têm apresentado pouco efeito nas práticas dos professores, uma vez que, no desenvolvimento do seu trabalho, são influenciados por fatores como a dimensão pessoal e o caráter socioeconômico do trabalho, a organização do trabalho pedagógico, os estudantes, o campo disciplinar e a área de atuação, a experiência profissional e os valores dos próprios professores, entre outros.
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