Ascese do amor e fragilidade da formação humana n’O banquete, de Platão
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-4634202248236862%20Palavras-chave:
Platão, Eros, Beleza, Ascese, FormaçãoResumo
Inspirado por Martha Nussbaum e tomando como referência a ideia formativa inerente à ascese amorosa, o artigo investiga o significado atribuído a Eros por Platão em O banquete. Primeiro, reconstruímos o discurso de Aristófanes, enfatizando o aspecto de dupla comédia da vida humana. Depois, analisamos o caráter formativo do discurso de Diotima em termos de um duplo ensinamento: o da sacerdotisa a Sócrates e o de Sócrates a nós. Em seguida, indicamos o quanto a dialética do amor, ao ter que responder à objeção de Alcibíades, conduz à mudança da postura de Sócrates à medida que a presença de Alcibíades o faz retornar ao mundo sensível. Por fim, destacamos a dimensão formativa da ascese do amor e da reversibilidade de papéis entre erasta e erômeno, amante e amado.
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