A violência na escola: conflitualidade social e ações civilizatórias
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1517-97022001000100008Palavras-chave:
Escola, Violência, Ação Social, Conflitualidade socialResumo
O reconhecimento da violência no espaço escolar como um enclausuramento do gesto e da palavra, uma das novas questões sociais globais, parece ser um caminho interpretativo fecundo. O que está em risco é a função da escola de socialização das novas gerações, pois a instituição escolar aparece enquanto locus de explosão de conflitos sociais em, pelo menos, 23 países nos quais a violência na escola foi considerada um fenômeno de sociedade. A compreensão das relações entre a escola e as práticas da violência passam pela reconstrução da complexidade das relações sociais na escola. No caso em estudo - a violência no espaço escolar, na cidade de Porto Alegre, entre 1996 e 2000 - são as combinações entre as relações de classe e as relações entre grupos culturais que permitem uma explicação: espaço social marcado por um desencontro entre a instituição escolar e as particularidades culturais das populações pobres das grandes cidades. Os programas contra a violência que existem nos principais países, inclusive em algumas escolas municipais de Porto Alegre, desenvolvem a metodologia de mediação de conflitos como uma das propostas de pacificação do espaço escolar: uma prática de negociação instaurada no interior da escola, em especial nos próprios grupos de alunos, através, por exemplo, da idéia de mediação pelos pares, de forma a criar responsabilidades e tentar satisfazer as necessidades dos jovens, mediante o desenvolvimento de um ambiente solidário, humanista e cooperativo.Downloads
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Publicado
2001-06-01
Edição
Seção
Em Foco: Violência e Escola
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Como Citar
A violência na escola: conflitualidade social e ações civilizatórias . (2001). Educação E Pesquisa, 27(1), 105-122. https://doi.org/10.1590/S1517-97022001000100008