Problema proposto ou problema resolvido: qual a diferença?

Autores

  • Jader Otavio Dalto Universidade Estadual de Londrina
  • Regina Luzia Corio de Buriasco Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1517-97022009000300003

Palavras-chave:

Educação Matemática, Avaliação da aprendizagem em Matemática Escolar, Produção escrita, Acerto e erro em Matemática

Resumo

Este trabalho apresenta um estudo sobre a produção escrita presente na questão comum à 8ª série do ensino fundamental e à 3ª série do ensino médio da Prova de Questões Abertas de Matemática da Avaliação do Rendimento Escolar do Estado do Paraná - AVA/2002. A abordagem metodológica adotada é predominantemente qualitativa, orientando-se pelas técnicas da análise de conteúdo como ferramenta de compreensão e inferência da produção escrita dos alunos em uma amostra de 97 provas. Após a correção e a realização de agrupamentos, foram identificadas quatro categorias de resolução da questão. Em cada categoria, foram inferidos enunciados de problemas que os estudantes parecem ter compreendido e resolvido a partir da interpretação que fizeram do enunciado da questão proposta. Como resultados gerais, tem-se que: a) as estratégias utilizadas pelos estudantes para resolver a questão não diferem muito de uma série para outra; b) o desempenho dos estudantes da 3ª série do ensino médio é melhor que o desempenho dos estudantes da 8ª série do ensino fundamental; c) a maioria dos estudantes resolveu a questão utilizando operações aritméticas como adição, subtração, multiplicação e divisão, o que está sendo considerado aqui como uma estratégia aritmética. A análise aponta ainda indícios de que o baixo desempenho dos estudantes está mais associado à dificuldade de compreender o enunciado da questão, e que eles 'dominam' parte do 'conteúdo matemático' necessário à resolução desta.

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Publicado

2009-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Problema proposto ou problema resolvido: qual a diferença? . (2009). Educação E Pesquisa, 35(3), 449-461. https://doi.org/10.1590/S1517-97022009000300003