Pedagogias queer e libertária para educação em cultura visual

Autores

  • Gabriela de Andrade Rodrigues Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1517-97022010000300006

Palavras-chave:

Pedagogia, Queer, Libertária, Cultura visual, Arte^i1^seduca

Resumo

Cada vez mais, a escola distancia suas prioridades da formação integral do indivíduo e concentra seus esforços numa preparação econômica dos jovens. Novos modos de ensinar ou a retomada de pedagogias esquecidas podem relembrar os significados primordiais da educação. Na perspectiva de novas maneiras de pensar a educação, encontra-se a pedagogia queer, maneira de educar inspirada na teoria homônima, que analisa e vive a sexualidade e/ou o gênero fluído, não binário. A pedagogia queer não ignora a diversidade das manifestações sexuais, fugindo da maneira binária de entender o gênero e a cultura; é uma educação que traz as diferenças para dentro do cotidiano da sala de aula. Por sua vez, a pedagogia libertária encontra inspiração teórica nos pensamentos e práticas anarquistas de diversos autores, sendo a vertente socialista libertária a mais citada pelos educadores. Os princípios norteadores da pedagogia anarquista são: liberdade, autonomia, criatividade e solidariedade - ademais, a educação integral, que propõe um aprendizado que abarque todos os aspectos do ser humano (intelectual, social, emotivo e motor) e em que os interesses e a individualidade dos estudantes sejam valorizados. Nessa pedagogia, a liberdade é sinônimo de harmonia social. No âmbito da educação em cultura visual, conceito que amplifica o conteúdo geralmente abordado na arte/educação com manifestações culturais contemporâneas e do cotidiano, as novas formas de ensinar possibilitam ao estudante uma maneira menos predeterminada de entender o mundo e a si mesmo.

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Publicado

2010-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Pedagogias queer e libertária para educação em cultura visual . (2010). Educação E Pesquisa, 36(3), 735-745. https://doi.org/10.1590/S1517-97022010000300006