Aprendendo a ser professor(a) no século XIX: algumas influências de Pestalozzi, Froebel e Herbart

Autores

  • Sarah Jane Alves Durães Universidade Estadual de Montes Claros

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1517-97022011000300002

Palavras-chave:

Pestalozzi, Froebel, Herbart, Escolas normais, Século XIX

Resumo

No final do século XVIII e, sobretudo, ao longo do século XIX, com as teorias de Pestalozzi, Froebel e Herbart, foram modificadas radicalmente as concepções de professor(a), ensino e método. Essas mudanças propiciaram o que hoje em dia se entende por escola moderna. Dos reflexos das teorias propostas por esses três pedagogos, este estudo tem por objetivo apresentar, especificamente, algumas mudanças e sugestões relativas à formação de professores e professoras para a escola primária a partir dos centros de formação e/ou escolas normais. Entre as qualidades requeridas para eles e elas encontravam-se as características de cuidado, afetividade e carinho para com os meninos e meninas. Com a influência das ciências da educação (sobretudo da Pedagogia e da Psicologia), as escolas normais disseminaram novas concepções sobre a infância e passaram a propagar modelos pelos quais a prática do professor(a) deveria ser regida: racionalidade científica mesclada com atributos femininos. Em consequência, o espaço da sala de aula passou a ser, cada vez mais, evocado como ideal para as mulheres. Em suma, a discussão aqui realizada se centra na análise iniciada por Pestalozzi sobre o conceito de mulher como mãe-educadora e o fato de que Froebel foi o primeiro a incorporá-la como profissional da educação.

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Publicado

2011-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Aprendendo a ser professor(a) no século XIX: algumas influências de Pestalozzi, Froebel e Herbart . (2011). Educação E Pesquisa, 37(3), 465-480. https://doi.org/10.1590/S1517-97022011000300002