Análise dos jornais: “O Estado de S. Paulo” e “Diário de Notícias”. Diferentes posicionamentos da imprensa acerca do Movimento de 1932
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-8855.v6i6p165-191Palavras-chave:
Movimento de 1932, Imprensa, Opinião pública, Discurso, HistóriaResumo
Este artigo propõe contrapor os jornais “O Estado de S. Paulo” e “Diário de Notícias” no período em que ocorre o Movimento de 1932. Objetiva-se analisar as diferentes posições da imprensa acerca deste acontecimento. Para tanto, investiga-se as quatro primeiras páginas que noticiam o início e o término do Movimento, nos dias 11 de julho e 04 de outubro de 1932. Nestas, averígua-se tanto a disposição textual e imagética proposta pelos editores, quanto o conteúdo nelas exposto. Adota-se como principal referência para este estudo, o posicionamento assumido por Maria Helena Capelato na obra O movimento de 32: a causa paulista. Evidencia-se a polarização política existente entre os periódicos e, por conseguinte, tendo por base que a imprensa é um veículo de comunicação capaz de influenciar a opinião pública através dos discursos expostos ressalta-se sua relevância para a análise deste acontecimento. Assim, o Movimento de 1932 pode ser compreendido de maneiras distintas, à depender dos interesses que os agentes históricos envolvidos, tais como: os editores, a elite paulista e o Governo almejam perpetuar, seja no período considerado ou nos dias atuais.
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