A TEORIA CARTESIANA DAS VERDADES ETERNAS NA INTERPRETAÇÃO DE ESPINOSA

Autores

  • Alfredo Gatto Pós-Doutorando, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2016.120388

Palavras-chave:

Espinosa, Descartes, Verdades eternas, Causalidade

Resumo

O artigo tem como objetivo investigar a recepção da teoria cartesiana das verdades eternas no pensamento de Espinosa. Como é demonstrado por várias ocorrências presentes nas suas obras, o filósofo holandês tinha um conhecimento profundo e articulado da doutrina de Descartes. Contrariamente à maioria dos filósofos mais importantes do período, Espinosa não se limitou a rejeitar a teoria, mas tentou incorporá-la e integrá-la na sua reflexão para mudá-la no interior: ao aceitar uma parte dos seus pressupostos – centralidade da causação eficiente de Deus, criação da essência e da existência das coisas –, Espinosa acabava assim por negar as suas consequências metafísicas.

 

 

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Publicado

2016-12-24

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A TEORIA CARTESIANA DAS VERDADES ETERNAS NA INTERPRETAÇÃO DE ESPINOSA. (2016). Cadernos Espinosanos, 35, 269-293. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2016.120388