TEXTO E CONTEXTO: A DUPLA LÓGICA DO DISCURSO FILOSÓFICO

Autores

  • Marilena de Souza Chaui Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2017.139500

Palavras-chave:

História da filosofia, Hegel, estruturalismo, Merleau -Ponty, Lefort

Resumo

A pesquisa em história da filosofia visa compreender de onde o filósofo fala, a quem se dirige, contra quem escreve, por que decidiu escrever e os efeitos de sua escrita, unificando texto e contexto. Por isso, se distingue da leitura rigorosa que caracteriza o procedimento estrutural. Inaugurada como disciplina filosófica por Hegel, a história da filosofia foi interpretada de maneiras diferentes pela posição relativista, pela posição estrutural francesa (iniciada por Brèhier, Guéroult e Goldshmidt) e por Merleau-Ponty. Este propõe a noção de “impensado” das obras de pensamento, como o excesso da obra, aquilo que dá a pensar e mantém a obra aberta. É esse impensado que nos abre a possibilidade de interrogar nosso próprio presente. Claude Lefort, aluno de Merleau-Ponty, vê como um enigma da obra de pensamento a possibilidade de suscitar discursos. E conclui que se escrever e interpretar são o mesmo, ler e interpretar também são o mesmo.

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Publicado

2017-12-28

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

TEXTO E CONTEXTO: A DUPLA LÓGICA DO DISCURSO FILOSÓFICO. (2017). Cadernos Espinosanos, 37, 15-31. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2017.139500