DO COMUM À COMUNIDADE: A VIDA EM SOCIEDADE NA ÉTICA IV

Autores

  • Ricardo Polidoro Mendes Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2018.139933

Palavras-chave:

Espinosa, Comum, Comunidade, Potencia

Resumo

No escólio da proposição IV18, ao falar rapidamente das soluções contra a impotência e inconstância humanas, Espinosa afirma a utilidade mútua entre dois homens no favorecimento de suas potências de agir como uma das soluções à servidão. Esse favorecimento é permitido pelas muitas coisas que os homens possuem em comum entre si, que, por sua vez, podem possibilitar tanto as relações de aumento de potência, na medida em que os homens conduzem-se pela razão, quanto as de diminuição, nas quais os homens estão submetidos às paixões, podendo ser contrários e danosos uns aos outros. No entanto, apesar da ambivalência dessas relações proporcionadas pelo comum, a utilidade da vida em sociedade ainda é afirmada como uma forma de favorecimento mútuo entre os homens na medida em que se conduzem pela razão e por meio da instituição da Civitas, que institui um meio termo entre a dimensão passional e a dimensão racional dos homens.

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Publicado

2018-12-27

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Mendes, R. P. (2018). DO COMUM À COMUNIDADE: A VIDA EM SOCIEDADE NA ÉTICA IV. Cadernos Espinosanos, 39, 317-338. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2018.139933