Merleau-Ponty e o "grande racionalismo": que é ler um clássico?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2009.89357Palavras-chave:
História da filosofia, Leitura, Obra de pensamento, Sedimentação, IdealidadeResumo
Procura-se mostrar como aquilo a que chamam a “teoria da leitura” merleau-pontiana, calcada na meditação do impensado de outros filósofos, surge apenas no interior de seu projeto ontológico e, mais precisamente, no âmbito das conseqüências que ele traz para a compreensão da idealidade. É assim que a “história da filosofia” só ganha sentido na filosofia de Merleau-Ponty uma vez assumidas decisões filosóficas prévias como a de, para inscrever a significação no domínio do sensível, sublinhar as dimensões passivas da experiência anteriores e fundantes face aos atos expressos da consciência. Tal débito da “teoria da leitura” à problemática estritamente merleaupontiana da significação assinala, por sua vez, certos limites para o reaproveitamento aparentemente neutro desse modo de leitura em outras paragens filosóficas.Downloads
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Publicado
2009-06-15
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Seção
Artigos
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Como Citar
Neves, J. L. B. (2009). Merleau-Ponty e o "grande racionalismo": que é ler um clássico?. Cadernos Espinosanos, 20, 149-163. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2009.89357