Merleau-Ponty e o "grande racionalismo": que é ler um clássico?

Autores

  • José Luiz B. Neves Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2009.89357

Palavras-chave:

História da filosofia, Leitura, Obra de pensamento, Sedimentação, Idealidade

Resumo

Procura-se mostrar como aquilo a que chamam a “teoria da leitura” merleau-pontiana, calcada na meditação do impensado de outros filósofos, surge apenas no interior de seu projeto ontológico e, mais precisamente, no âmbito das conseqüências que ele traz para a compreensão da idealidade. É assim que a “história da filosofia” só ganha sentido na filosofia de Merleau-Ponty uma vez assumidas decisões filosóficas prévias como a de, para inscrever a significação no domínio do sensível, sublinhar as dimensões passivas da experiência anteriores e fundantes face aos atos expressos da consciência. Tal débito da “teoria da leitura” à problemática estritamente merleaupontiana da significação assinala, por sua vez, certos limites para o reaproveitamento aparentemente neutro desse modo de leitura em outras paragens filosóficas.

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Biografia do Autor

  • José Luiz B. Neves, Universidade de São Paulo
    Mestrando no Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo

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Publicado

2009-06-15

Como Citar

Neves, J. L. B. (2009). Merleau-Ponty e o "grande racionalismo": que é ler um clássico?. Cadernos Espinosanos, 20, 149-163. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2009.89357