O tempo das partes. Temporalidade e perspectiva em Espinosa

Autores

  • Mariana de Gainza Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2009.89374

Palavras-chave:

Finitude positiva, Determinação, Limite, Duração, Tempo.

Resumo

A filosofia espinosista foi freqüentemente associada com a imagem do círculo, como metáfora alusiva a um ser atemporal e a um saber eterno. Concretamente, Hegel utilizou essa associação para celebrar a concepção do infinito em ato de Espinosa; e interpretou a ilustração geométrica da Carta 12 nos termos dessa conexão entre infinitude verdadeira e circularidade. No presente trabalho, questionamos essa leitura, e utilizamos o exemplo espinosano dos círculos não concêntricos para tematizar a singular concepção espinosana da determinação e do limite. Graças à compreensão das coisas finitas como durações singulares é possível entender em que sentido o “tempo” é, para Espinosa, uma realidade imaginária que, enquanto tal, tem sua própria efetividade.

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Biografia do Autor

  • Mariana de Gainza, Universidade de São Paulo
    Doutora em Filosofia pelo Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo

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Publicado

2009-12-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Gainza, M. de. (2009). O tempo das partes. Temporalidade e perspectiva em Espinosa. Cadernos Espinosanos, 21, 118-129. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2009.89374