CETICISMO, VERDADE E VIDA

Autores

  • Flavio Fontenelle Loque Universidade Federal de Itajubá

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2019.159448

Palavras-chave:

Ceticismo, Felicidade, Sabedoria, Suspensão do Juízo, Desejo, Fé

Resumo

O ceticismo antigo se concebia como um modo de vida. Para acadêmicos e pirrônicos, a suspensão do juízo era o único caminho para a felicidade e a sabedoria. Na Antiguidade, essa filosofia recebeu inúmeras críticas, como o argumento da apraxia, mas talvez a principal delas (e a mais influente na Modernidade) tenha sido a de Agostinho, que buscou reformular o conceito de sabedoria. Para Agostinho, a sabedoria não pode ser definida como mera abstenção do erro e a felicidade não é concebível sem a presença daquilo que se deseja. De Cícero e Sexto Empírico a Agostinho, portanto, há uma transformação muito relevante na maneira de se avaliar a relação entre a verdade e o bem viver, que, quando compreendida, permite que se perceba com mais clareza as diferenças entre autores modernos como, por exemplo, Montaigne e Pascal. 

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Publicado

2019-06-27

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