Um olhar tensivo sobre o semissimbolismo em “O Senhor dos Anéis”

Autores

  • Renata Ciampone Mancini Universidade Federal Fluminense
  • Lucas Calil Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2015.103770

Palavras-chave:

semiótica tensiva, cinema, formas de vida, semissimbolismo, O Senhor dos Anéis

Resumo

Este artigo analisa uma cena do último filme da saga, O Retorno do Rei, de 2003, da série O Senhor dos Anéis, adaptada para o cinema por Peter Jackson – em filmes de 2001, 2002 e 2003 – da obra literária de J. R. R. Tolkien. A série retrata o confronto entre as forças do bem e as forças do mal, controladas pelo vilão Sauron, que busca dominar a Terra-média com o Um Anel, o anel do poder. Com o objetivo de emular, visualmente e com coerência, o folclórico universo criado por Tolkien, Jackson lança mão de recursos estéticos canônicos, cristalizados, e relaciona os lados opostos na batalha pela Terra-média com a claridade e a escuridão. Enquanto Gandalf, o sábio mago do bem, é associado ao branco e usa a luz como arma, os espectros do mal (os nazgul) se protegem nas sombras e são retratados em preto. A análise do resgate dos cavaleiros de Gondor – e a progressiva ascensão da claridade como predominante na cena, conforme Gandalf se aproxima do objetivo – rediscute, com base em conceitos da semiótica tensiva e do conceito de formas de vida, a relação semissimbólica entre o claro e o escuro como recursos do plano de expressão associados ao bem e ao mal.

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Publicado

2015-06-23

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Um olhar tensivo sobre o semissimbolismo em “O Senhor dos Anéis”. (2015). Estudos Semióticos, 11(1), 11-20. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2015.103770