A semiótica da escultura
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2018.144318Palavras-chave:
semiótica, texto, discurso, artes plásticas, esculturaResumo
Ao que tudo indica, a semiótica narrativa e discursiva proposta por Greimas e colaboradores tem, além de sua vocação teórica, tendência de ser testada em aplicações analíticas nos mais variados tipos de discurso e sistemas de significação. Desde os primeiros trabalhos de divulgação científica, isso está presente: em Introdução à semiótica narrativa e discursiva, de J. Courtés – tradução para o Português de 1979 –, há análises do conto de fadas da Cinderela; em Semiótica da narrativa, de N. Everaert-Desmedt – tradução para o Português de 1984 –, há análises dos Labirintos de Espelhos e Trens Fantasmas dos parques de diversões. Ora, essa vocação, na análise das artes plásticas, certamente tem em Jean-Marie Floch um de seus mais criativos representantes; Floch é célebre por suas aplicações da semiótica no estudo do cinema, do teatro, da pintura, da fotografia, da história em quadrinhos, da arquitetura, do discurso publicitário. Quanto à análise da escultura, comparada à análise dos demais sistemas de significação, pouco foi dito. Desse modo, buscando preencher essas lacunas, nosso trabalho vai ao encontro da aplicação da semiótica à análise da escultura em duas frentes: a escultura enquanto texto; a escultura enquanto objeto de valor.
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Referências
Floch, Jean-Marie. 1985. Petites mythologies de l’oeil et de l’esprit – pour une sémiotique plastique. Paris : Hadès-Benjamins.
Floch, Jean-Marie. 1995. Identités visuelles. Paris : PUF.
Pietroforte, Antonio Vicente. 2004. Semiótica visual – os percursos do olhar. São Paulo: Contexto.
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