Uma análise intersemiótica da obra Laranja Mecânica, de Anthony Burgess, para o cinema

Autores

  • Anara do Rêgo Moraes Universidade Federal do Piauí
  • Ismael Paulo Cardoso Alves Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2012.49403

Palavras-chave:

Laranja Mecânica, Peirce, semiótica, Jakobson, intersemiótica

Resumo

Quando se fala em tradução, a primeira coisa que vem à mente de grande parte das pessoas é a ideia de um texto traduzido de uma língua à outra. No entanto, esta concepção mostra-se vazia de embasamento crítico ou científico. Nosso objetivo, no corpo deste trabalho, é mostrar que a tradução – processo de transposição de significados de um conjunto de signos por meio de outro conjunto de signos – não se restringe apenas à tradução de textos de uma língua para a outra, o que segundo Jakobson trata-se apenas de uma modalidade dos tipos de tradução, a interlingual. Neste artigo abordaremos os tipos de tradução propostos por Jakobson, mas principalmente nos deteremos a aplicar as teorias sobre uma das modalidades de tradução, a intersemiótica, na adaptação fílmica da obra Laranja Mecânica, do escritor Anthony Burgess, pelo diretor britânico Stanley Kubrick para o cinema. Para atingir esse fim, embasaremos este trabalho elencando em nossa análise a ciência dos signos – semiótica – de Charles Sanders Peirce, a teoria sobre tradução de Roman Jakobson e os estudos sobre tradução de Susan Bassnett. Dividimos o artigo em tópicos que apresentam desde a concepção comum sobre tradução, à análise dos recursos intersemióticos utilizados por Kubrick na adaptação fílmica.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2012-06-08

Edição

Seção

Gradus

Como Citar

Uma análise intersemiótica da obra Laranja Mecânica, de Anthony Burgess, para o cinema. (2012). Estudos Semióticos, 8(1), 138-147. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2012.49403