Estudos Semióticos https://www.revistas.usp.br/esse <p>Publicação quadrimestral online do Programa de Pós-Graduação em Semiótica e Linguística Geral da FFLCH-USP, a revista <strong>Estudos Semióticos</strong> (ISSN 1980-4016) veicula, em acesso aberto, trabalhos da área de Semiótica, bem como dos campos limítrofes, dirigidos à comunidade dos pesquisadores. Podem ser propostos trabalhos que lidem com os signos, os textos, os discursos e as práticas sociais produtoras de sentido, desde que sejam inéditos e dialoguem com as teorias semióticas. Admitem-se trabalhos em português, francês, inglês, espanhol e italiano.</p> <p>Em cada temporada anual, a revista publica três números: um de tema livre e dois com dossiês temáticos. Eventualmente, pode ser publicada também uma edição extra no formato de um dossiê especial.</p> <p>No último evento de classificação do Qualis Periódicos da CAPES (2020), a revista foi classificada no estrato A3.</p> Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas pt-BR Estudos Semióticos 1980-4016 <p>Os trabalhos publicados na revista Estudos Semióticos estão disponíveis sob Licença Creative Commons <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/" target="_blank" rel="noopener">CC BY-NC-SA 4.0</a>, a qual permite compartilhamento dos conteúdos publicados, desde que difundidos sem alteração ou adaptação e sem fins comerciais.</p> Des concepts fondateurs aux approches contemporaines : l'actualité de Jean-Marie Floch https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/214614 Anne Beyaert-Geslin Lucia Teixeira Copyright (c) 2023 Anne Beyaert-Geslin, Lucia Teixeira https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2023-08-17 2023-08-17 19 2 i xx 10.11606/issn.1980-4016.esse.2023.214614 Você é agrimensor ou sonâmbulo? Elaboração de uma tipologia comportamental dos passageiros do metrô https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/214848 <p>Este artigo traz uma síntese dos resultados de uma pesquisa realizada por Jean-Marie Floch em finais da década de 1980, a partir de uma consultoria encomendada pela direção dos transportes em comum da região metropolitana de Paris (RATP), que desejava conhecer melhor os perfis de usuários da rede de metrô e trens de subúrbio, a fim de aprimorar sua oferta de serviços. Após uma extensa investigação sobre as múltiplas maneiras de se utilizar os transportes coletivos – pensando sempre no trajeto do viajante como um texto a ser analisado – Floch estabelece quatro grandes categorias interdefinidas de passageiros do metrô: agrimensores, profissionais, sonâmbulos e errantes, cada qual com suas modalidades de locomoção, seu grau de domínio dos espaços trilhados, sua maior ou menor sensibilidade ao entorno, sua percepção da presença e do comportamento dos demais passageiros e dos metroviários. O autor antecipa, neste trabalho, alguns dos pontos que os semioticistas viriam a desenvolver posteriormente, tais como a teorização semiótica das formas de vida ou a questão das práticas produtoras de sentido no seio da vida social.</p> Jean-Marie Floch Copyright (c) 2023 Jean-Marie Floch https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2023-08-17 2023-08-17 19 2 1 25 10.11606/issn.1980-4016.esse.2023.214848 Floch - Zilberberg : la controverse wölfflinienne https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/210669 <p>Parmi les nombreuses innovations théoriques de Jean-Marie Floch, sa redécouverte de Wölfflin a marqué une date dans l’histoire de la théorie sémiotique ; redécouverte d’un structuralisme pré-structural accompagné d’un développement théorique considérable, dans l’œuvre de Floch, permettant l’extension de la « vision baroque » opposable à la « vision classique » bien au-delà du domaine qui lui a donné naissance, au delà même des univers esthétiques, pour entrer de plain-pied dans le champ de la communication sociale (médiatique, technique, politique, etc.) contemporaine. Or, les propositions de Claude Zilberberg (notamment dans « Présence de Wölfflin », n° 23-24 des Nouveaux Actes Sémiotiques, 1992) ont profondément modifié la perspective théorique sur l’héritage du célèbre historien de l’art, suscitant un désaccord avec Floch. En interrogeant le statut du débat au sein de la communauté sémiotique, illustré ici par les divergences tues entre les sémioticiens, on analyse ces deux « lectures » de Wölfflin, leurs différences formelles, leurs rapports respectifs avec le sensible, leurs horizons théoriques – catégoriel d’un côté, tensif de l’autre. On met alors l’accent sur deux points de divergence, concernant le statut de l’affect et le problème de la profondeur. On montre les empiètements entre les deux approches et leur profonde convergence. Mais surtout on suggère ici un dépassement possible de la controverse en analysant la distinction classique / baroque sur fond de perception et en termes de « rythme », c’est-à-dire comme variation de tension entre les événements accentuels d’une série syntagmatique. On fait ainsi intervenir la question de la nuance, celle de la non-résolution de syntagmes accentuels, voire de la discordance entre niveaux accentuels. Cette contribution à la connaissance d’un phénomène essentiel dans l’histoire des formes permet aussi de reposer la question de sa dénomination. Comment nommer en effet ce qui constitue, à travers tant de matériaux langagiers (non verbal et verbal), tant de domaines de communication, tant de moments et de contextes historiques, une trame insistante au sein de la culture occidentale, au cœur même de sa « grammaire d'expression » dont l’opposition «classique/baroque » n’est au fond qu’une émergence exceptionnelle, mais locale ?</p> Denis Bertrand Verónica Estay Stange Copyright (c) 2023 Denis Bertrand, Verónica Estay Stange https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2023-08-17 2023-08-17 19 2 26 40 10.11606/issn.1980-4016.esse.2023.210669 Entre a semiótica e a montanha https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/209238 <p>Greimas sempre considerou a semiótica como um projeto coletivo em desenvolvimento. Jean-Marie Floch faz parte daqueles que mais bem entenderam essa proposta. Seus avanços teóricos foram sempre incorporados à semiótica e retomados e desenvolvidos por outras mãos e vozes. Este artigo trata de algumas das contribuições de Jean Marie Floch para a semiótica discursiva e, em particular, para o estudo semiótico do plano da expressão dos textos e para o exame dos textos poéticos e dos textos publicitários e de marketing. Organiza-se em três partes: a primeira sobre a proposta de Floch para o tratamento semiótico do plano da expressão e, nesse quadro, do semissimbolismo; a segunda sobre seus estudos dos textos poéticos ou de uma semiótica estética; a terceira sobre suas contribuições para as abordagens semióticas da publicidade e do marketing, graças, em parte, aos estudos da expressão, mas, sobretudo, às suas propostas sobre os valores do consumo. Além de mostrar as contribuições inovadoras de Floch, apontamos também alguns dos desenvolvimentos que, a partir delas, pudemos dar aos estudos semióticos de textos poéticos, conversacionais e publicitários.</p> Diana Luz Pessoa de Barros Copyright (c) 2023 Diana Luz Pessoa de Barros https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2023-08-17 2023-08-17 19 2 41 67 10.11606/issn.1980-4016.esse.2023.209238 O legado de Floch sobre figuratividade, plasticidade e semissimbolismo na revista Actes Sémiotiques https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/207619 <p>Neste artigo, investigamos as práticas e as estratégias discursivas utilizadas por Floch na divulgação de sua contribuição científica para os estudos sobre a plasticidade dos textos na revista Actes Sémiotiques, de 1970 ao final da década de 1980. Como os trabalhos desse pesquisador traziam resultados, em grande medida, das discussões empreendidas pelos participantes do ateliê de semiótica visual na época, também verificamos como se dá o reconhecimento público de suas ideias (KOERNER, 2014; MOREIRA; SANTOS; PORTELA, 2021) no mesmo periódico. Concluímos que a produção flochiana, no período investigado, está inserida em um clima de opinião muito interessado na elaboração de um aparato teórico-metodológico que possibilite investigar com maior acuidade conceitos operatórios – como figuratividade, semissimbolismo e formante (plástico e figurativo) – relacionados à constituição de uma semiótica planar (mais tarde, visual), o que propiciou uma recepção positiva de suas proposições teóricas pelos membros do GRSL, sendo, dessa forma, assimiladas tanto por visualistas quanto por participantes de outros ateliês e grupos, tornando suas proposições basilares (SANTOS, 2020).</p> Flavia Karla Ribeiro Santos Jean Cristtus Portela Copyright (c) 2023 Flavia Karla Ribeiro Santos, Jean Cristtus Portela https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2023-08-17 2023-08-17 19 2 68 86 10.11606/issn.1980-4016.esse.2023.207619 Archéologie et anthropologie de la dimension plastique des sémiotiques visuelles. En hommage à Jean-Marie Floch https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/207670 <p>L’expression « sémiotique plastique », proposée par Jean-Marie Floch, à la suite de Greimas, est déjà en soi un choix critique. Elle a permis d’éviter le piège des typologies sémiotiques précédentes, fondées sur les canaux sensoriels, car la dimension plastique n’est pas réservée au domaine visuel ! « Sémiotique plastique » implique en effet d’emblée un type<br />de sémiose, doté de ses plans de l’expression et du contenu spécifiques : l’identification d'un plan de l’expression spécifique ne semble pas difficile, mais celle du plan du contenu est plus problématique. Le Groupe μ a consacré une bonne partie de son Traité du signe visuel (1992) à ce qu’il appelle le « signe plastique », mais autant sa description systématique de l’expression plastique semble exhaustive, cohérente et donc convaincante, autant ses propositions concernant le contenu plastique, en défaut par rapport au principe d’hétérotopie (isomorphisme gardé) entre expression et contenu, semblent un peu trop redondantes (ou dépendantes) par rapport à l’expression, et faiblement heuristiques. Précisément, le problème sous-jacent est le statut de la dimension plastique, qui a beaucoup à perdre à être spécialisée dans le visuel, et beaucoup à gagner à être considérée comme un type particulier mais transversal de sémiose (par rapport aux types d’objets, aux canaux sensoriels, et même aux domaines de connaissance). C’est pourquoi la question de la spécificité de ses contenus est décisive, mais seulement si elle est abordée dans une perspective anthropologique et culturelle générale. Il se trouve qu'à cet égard, Greimas, Floch, mais aussi Thürlemann, ont déjà mis en évidence, dans leurs analyses, des contenus plastiques qui prenaient des allures narrativo-mythiques et anthropologiques nettement hétérotopiques par rapport aux expressions plastiques. Pour préciser la dimension plastique, Jean-Marie Floch avait parfaitement identifié une partie de la difficulté — et la possibilité d’une solution — avec les systèmes semi-symboliques : les relations propres à la sémiose plastique seraient caractérisées par la corrélation entre les oppositions de l’expression plastique et les oppositions des contenus plastiques. Mais, si les systèmes semi-symboliques garantissent l’indépendance et l’hétéronomie entre expressions et contenus plastiques, ils ne disent rien sur la nature des contenus en question. Voilà pourquoi notre enquête, qualifiée d’« archéologie de la dimension plastique », s’efforce ici de parcourir les principales typologies où naissent les possibilités de contenus plastiques, qui sont, en fait, différentes propositions en matière de types de signification : celles proposées par la scolastique médiévale (quatre types de signification), celles reformulées par l’iconologie (trois types), celles avancées, enfin, par Barthes (deux ou trois types, selon les versions) et Greimas (deux types) : il en ressort précisément que la particularité des contenus plastiques ne peut être appréhendée que par une approche anthropologique et comparée.</p> Jacques Fontanille Copyright (c) 2023 Jacques Fontanille https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2023-08-17 2023-08-17 19 2 87 120 10.11606/issn.1980-4016.esse.2023.207670 La sémiotique plastique de Floch et la sémiotique visuelle contemporaine : entre filiation et dépassement https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/206695 <p>Cet article focalise l’attention sur la sémiotique plastique et, plus particulièrement, sur la schématisation semi-symbolique, c’est-à-dire sur la corrélation entre des catégories du plan de l’expression et du plan du contenu, pour en montrer tout l’intérêt et inviter à son dépassement. Mettant les hypothèses à l’épreuve de tableaux de Georges Laurent, nous visons à établir des filiations à partir des travaux des pionniers de la sémiotique visuelle, surtout de Floch, de Greimas et de Thürlemann, afin de souligner le fait que certains développements de la sémiotique visuelle contemporaine (focalisation sur la matérialité du tableau, sur sa texture et sur son support, analyse tensive de la catégorie, approche dynamiciste des processus sémiosiques et pensée de la variation) s’autorisent directement des avancées considérables réalisées dans les années soixante-dix à quatre-vingt-dix, mais aussi réexaminent les bases qui ont été jetées.</p> Marion Colas-Blaise Copyright (c) 2023 Marion Colas-Blaise https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2023-08-17 2023-08-17 19 2 121 139 10.11606/issn.1980-4016.esse.2023.206695 La « pensée plastique » de Jean-Marie Floch : pour une sémio-anthropologie des « mondes imagés » https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/206896 <p>Notre article, hommage à Jean-Marie Floch, envisage de discuter la sémiotique plastique, associée aux systèmes semi-symboliques (Floch 1985, 1995) en la considérant comme fondatrice d’une approche sémio-anthropologique susceptible de prendre en charge la culture au travers de l’ensemble de ses manifestations. En remettant la sémiotique plastique en perspective avec son contexte d’apparition, dans la sémiotique greimassienne, puis avec les travaux de Lévi-Strauss qui l’ont profondément inspirée, nous entendons plus particulièrement réévaluer ses principes pour une étude des « mondes imagés ». Puisque la sémiotique plastique rend compte de la manière dont les humains construisent non seulement des « micro-scènes imagées », mais aussi des objets qui les mettent en relation avec le monde, nous affirmerons sa pertinence pour étudier, et questionner, les nouveaux objets virtuels tels que les jeux vidéo. Cette proposition sera illustrée par une brève étude du jeu Dark Souls.</p> Ludovic Chatenet Copyright (c) 2023 Ludovic Chatenet https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2023-08-17 2023-08-17 19 2 140 158 10.11606/issn.1980-4016.esse.2023.206896 Sur le plastique. Klänge de Wassily Kandinsky https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/207982 <p>L’article se propose de contribuer à l’exploration des logiques du sensible par une réflexion sur le plastique. L’œuvre Klänge de Wassily Kandinsky amène à observer comment la matière se façonne continuellement dans l’appréhension sensible, en supportant et accompagnant l’émergence de formes et figures, la création d’effets d’ambiance, mais en étayant aussi le retour à des valeurs et attraits proprement matériels. Recueil de poèmes et gravures où se déclenchent parfois des résonances entre le visuel et le langage verbal, Klänge est avant tout une œuvre qui exploite ce que l’artiste appelle sonorité, concept qu’il élabore à partir de l’usage poétique du mot et qu’il étend à la couleur et aux éléments picturaux, au-delà de tout ancrage référentiel. Le livre, contemporain, et peut-être même moteur, du passage à un art dit abstrait, est également une œuvre charnière pour entendre le tournant esthétique envisagé par l’artiste dans ses écrits théoriques. Il incite à une réflexion sur la plasticité, qui, en faisant fi de la délimitation de celle-ci à certains matériaux ou genres, dépasse aussi l’opposition entre l’abstrait et le figuratif, ou entre le plastique et l’iconique. Le plastique se tourne alors en concept-clé pour la compréhension de dynamiques morphologiques et permet de relever comment, dans la saisie, la matière est informée à divers degrés de figurabilité.</p> Stefania Caliandro Copyright (c) 2023 Stefania Caliandro https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2023-08-17 2023-08-17 19 2 159 177 10.11606/issn.1980-4016.esse.2023.207982 Les contraintes de la motivation des signes d’après le système semi-symbolique https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/210160 <p>Une étude attentive des œuvres de Floch peut contribuer à préciser et à mettre à jour la question de la motivation des signes. C’est le but de notre article, de mieux comprendre le caractère fondé de la relation entre le signifiant et le signifié à travers la catégorie sémiotique que Floch a sondée, expliquée et appliquée à maintes reprises et dont il a été le promulgateur majeur : le semi-symbolique. Notre hypothèse est que les réflexions théoriques et les analyses empiriques flochiennes impliquent une conception épistémique de la pensée corrélative et contrastive. Le semi-symbolique dépasse l’occurrence du décodage et de l’encodage particuliers d’un texte donné pour s’élever au rang d’un modèle structurant de la logique du sensible, à même de produire des effets de sens « vérité », à gérer le jeu de la vérité, entre la dimension de la manifestation (paraître/non-paraître) et celle de l’immanence (être/non-être). Après avoir relu et examiné quelques passages plus pertinents de Floch à ce propos, on reviendra sur le semi-symbolique comme relation motivée et on démontrera la fécondité de cet outil même face à de grandes banques de données.</p> Tiziana Migliore Copyright (c) 2023 Tiziana Migliore https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2023-08-17 2023-08-17 19 2 178 192 10.11606/issn.1980-4016.esse.2023.210160 Que sont mes « semi -» devenus ? https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/206861 <p>La notion de semi-symbolisme demeure théoriquement et pratiquement problématique, depuis l’invention et l’usage flamboyant qu’en fit Jean-Marie Floch dans les années quatre-vingt et quatre-vingt dix du siècle précédent. Testant sa nécessité dogmatique et son efficacité pragmatique en considérant la recherche que ce dernier avait menée à propos de l’icône de la Trinité peinte par Andreï Rublev, et qui est consignée dans son ouvrage posthume de 2009, on suggère la possibilité de l’intégration de la démarche analytique de la sémiotique dans une autre grille et d’une réorganisation des rapports entre « interférences du contexte », « sens plastique », et « outil semi-symbolique ».</p> Michel Costantini Copyright (c) 2023 Michel Costantini https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2023-08-17 2023-08-17 19 2 193 210 10.11606/issn.1980-4016.esse.2023.206861 The founder and his brand: plastic semiotics, semi-symbolism, and the amalgamation of corporate and private identities in the anti-ageing wellness market https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/206902 <p>Through the analysis of two brands in the health, wellness, and longevity sector — Bulletproof and Primal Blueprint — this article examines the amalgamation of brand identity and the lifestyle ideologies of the founders, creating a “total lifestyle” that exceeds the consumption of commodities. The analyses of both brands as isolated entities and the relations they construct within the sector explore the various contrasts constituting the problem of “identity” — both brand and personal, public and private — utilising concepts and methods of analysis developed throughout Jean-Marie Floch’s body of work. In particular, this article revisits his Plastic Semiotics, exploring the semi-symbolism constructed in the logos and the alimentary discourses produced by both brands. The article concludes with a reflection on the significant mechanisms marking the brands’ trajectories from dissenting actors in a sector to authoritative brands aligned with the status quo, interrogating the extent to which such trajectories are aligned with transformations in the brands’ semiotic structures.</p> Marilia Jardim Copyright (c) 2023 Marília Jardim https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2023-08-17 2023-08-17 19 2 211 230 10.11606/issn.1980-4016.esse.2023.206902 A identidade material em A solidão de um quadrinho sem fim https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/206939 <p>Este artigo propõe explorar a construção da identidade na graphic novel autobiográfica A solidão de um quadrinho sem fim, de Adrian Tomine (2020a), a partir de uma reflexão sobre seu projeto gráfico. A obra é construída em um suporte que se assemelha a um sketchbook da marca Moleskine, apresentando uma nova camada de leitura motivada pela interação física com o produto e a exploração de sua espacialidade. O objetivo desta análise é explorar mais a fundo a construção da identidade por meio do uso de um produto, conforme propõe Floch (2000), considerando a relação que se estabelece entre a narrativa e o instrumento de trabalho do quadrinista, e as aproximações que o quadrinho promove entre enunciador-autor e enunciatário-leitor.</p> Clarissa Ferreira Monteiro Copyright (c) 2023 Clarissa Ferreira Monteiro https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2023-08-17 2023-08-17 19 2 231 248 10.11606/issn.1980-4016.esse.2023.206939 O efeito de sentido do movimento no audiovisual: um estudo sobre o cinetismo como formante da expressão a partir da vinheta Intolerância, da Globo News https://www.revistas.usp.br/esse/article/view/207669 <p>A vinheta institucional Intolerância, do canal de televisão por assinatura brasileiro Globo News, constitui objeto de análise do presente artigo. Ilustrada e dirigida pelo designer israelita Noma Bar, Intolerância revela em suas estruturas discursivas como o olhar da mídia hegemônica de um país latino-americano sobre os conflitos identitários entre ocidente e oriente está alinhado com as potências ocidentais. Na esteira das contribuições teóricas desenvolvidas por Jean-Marie Floch em semiótica visual, o trabalho propõe considerar o cinetismo como formante constitutivo da visualidade em textos audiovisuais, sendo a vinheta analisada objeto notadamente exemplar para demonstrar a hipótese.</p> Ana Silvia Lopes Davi Médola Henrique da Silva Pereira Copyright (c) 2023 Ana Silvia Lopes Davi Médola, Henrique da Silva Pereira https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2023-08-17 2023-08-17 19 2 249 265 10.11606/issn.1980-4016.esse.2023.207669