A construção de humor e verdade na animação “Deu a louca na Chapeuzinho”

Autores

  • Iara Rosa Farias Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2015.103771

Palavras-chave:

Intertextualidade, Interdiscursividade, Chapeuzinho Vermelho, Animação, Humor

Resumo

A partir de Toy Story (1995), podemos dizer que as animações se tornaram cada vez mais presentes no cinema. O que seria uma produção para crianças atinge, cada vez mais, o público adulto. Em algumas delas o modo do encadeamento da narrativa, as disputas e associações abordam, mais explicitamente, questões do mundo adulto. É preciso pois olhar as animações além daquilo que aparentemente são: histórias para crianças. O objeto de análise deste artigo é a animação Deu a louca na Chapeuzinho (2005/2006). Esta animação resgata o conto imortalizado pelos irmãos Grimm e Perrault em uma versão, nada convencional se observado do ponto de vista dos clássicos infantis, pois as personagens principais (Chapeuzinho, Lobo, Lenhador e Vovó) recontam a história sob sua perspectiva. A história da menina que anda pela floresta de capuz e capa vermelhos ganha elementos que a torna uma comédia com aspecto de filmes policiais, de ação e de espionagem. O objetivo deste artigo é observar como processos de intertextualidade e de interdiscursividade constroem os efeitos de humor e de verdade, oferecendo à conhecida história mais do que uma versão para o cinema. Nos limites deste artigo, buscaremos analisar o trailer de Deu a louca na Chapeuzinho e o capítulo no qual a avó apresenta sua versão da história.

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Publicado

2015-06-23

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A construção de humor e verdade na animação “Deu a louca na Chapeuzinho”. (2015). Estudos Semióticos, 11(1), 21-30. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2015.103771