Um modelo catenário e tensivo para a estrutura do quadrado semiótico
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2019.156046Palavras-chave:
Semiótica tensiva, Intensidade, Extensidade, Catenário, Quadrado semióticoResumo
Este artigo visa explorar uma sugestão de Zilberberg, quando, numa reflexão en passant, propunha que “o categórico pressupõe o gradual que o funda” e que “o categórico é obtido pela suspensão dos termos catenários e conservação dos termos extremos” (1981, p. 10). Catenária – do latim catena [cadeia] – é definida em dicionário como uma curva na qual pende, sob a influência de seu próprio peso, um fio suspenso pelas extremidades. Essa figura geométrica permite “espelhar” o gradiente de tensividade – figura de um L, eixo intensivo na vertical e eixo extensivo na horizontal – acoplado a seu espelho (um L invertido), um segundo eixo intensivo e extensivo. O primeiro L responderia pela “tonicidade” (na verticalidade intensiva) e sua “degradação” (na horizontalidade extensiva) do termo primeiro (S1); o L invertido responderia pela tonicidade e degradação do termo segundo (S2). Em suma, duplica-se o gradiente tensivo para acolher os dois termos categoriais do quadrado semiótico que, assim, se “tensivisa”.
Downloads
Referências
BENVENISTE, E. Problèmes de linguistique générale 2. Paris : Gallimard, 1966.
BERTRAND, D. ; FONTANILLE, J. (dir.). Régimes sémiotiques de la temporalité. Paris : PUF, 2006.
ÉDELINE, F. Une image ne démontre pas, elle convainc, Actes Sémiotiques, 114, 2011 [https://www.unilim.fr/actes-semiotiques].
FONTANILLE, J. Pour une topique narrative anthropomorphe. Actes Sémiotiques - Documents n. 57. Paris : GRSL, p. 7-30, 1984.
FONTANILLE, J. (dir). Le devenir. Limoges : PULIM, 1995.
FONTANILLE, J. Pratiques sémiotiques. Paris : PUF, 2008.
FONTANILLE, J. En signe d’amitié fidèle et de reconnaissance à Claude Zilberberg. Actes Sémiotiques, 122, 2019. Disponível em: <https://www.unilim.fr/actes-semiotiques/6231>.
FONTANILLE, J. ; ZILBERBERG, C. Tension et signification. Sprimont : Mardaga,1998.
GREIMAS, A. J. Sémantique structurale. Recherche de méthode. Paris : Larousse, 1966.
GREIMAS, A. J. Du sens. Essais sémiotiques. Paris : Seuil, 1970.
GREIMAS, A. J. Pour une théorie des modalités. Langages 43. Paris : Larousse,1976. p. 90-107.
GREIMAS, A. J. ; Courtés, J. Sémiotique. Dictionnaire raisonné de la théorie du langage, tome I. Paris : Hachette, 1979.
HJELMSLEV, L. Prolégomènes à une théorie du langage. Paris : Minuit, 1971.
LANDOWSKI, E. Passions sans nom. Paris : PUF, 2004.
LANDOWSKI, E. Interactions risquées. Limoges : PULIM, 2006.
LOPES, I. C. ; SOUZA, P. M. (orgs.) Estudos Semióticos do Plano da Expressão. São Paulo: FFLCH-USP, 2018. DOI: https://doi.org/10.11606/9788575063453 .
MARSCIANI, F. Ricerche Semiotiche I. Il tema trascendentale. Bologna: Esculapio, 2012.
MARSCIANI, F. Ricerche Semiotiche II. In fondo al semiotico. Bologna: Esculapio, 2012.
MENDES, C. M.; LARA, G. M. P. Em torno do acontecimento. Uma homenagem a Claude Zilberberg. Curitiba: Appris, 2016.
MOUTAT, A. Du sensible à l’intelligible. Pour une sémiotique de la perception. Limoges : Lambert-Lucas, 2015.
ZILBERBERG, C. Essai sur les modalités tensives. Amsterdam: John Benjamins, 1981.
ZILBERBERG, C. L’affect comme clef cognitive ?. Eutopías, 2a época, vol. 49. Centre de sémiotique de l’Université de Valence, 1994.
ZILBERBERG, C. Raison et poétique du sens. Paris : PUF, 1988.
ZILBERBERG, C. Éléments de grammaire tensive. Limoges : PULIM, 2006.
ZILBERBERG, C. Des formes de vie aux valeurs. Paris : PUF, 2011.
ZILBERBERG, C. La structure tensive. Liège : PULg, 2012.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Waldir Beividas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os trabalhos publicados na revista Estudos Semióticos estão disponíveis sob Licença Creative Commons CC BY-NC-SA 4.0, a qual permite compartilhamento dos conteúdos publicados, desde que difundidos sem alteração ou adaptação e sem fins comerciais.