Estudo semiótico do poema “Para um monumento ao antidepressivo”, de Paulo Henriques Britto

Autores

  • Dayane Celestino de Almeida Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; Departamento de Linguística

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2010.49261

Palavras-chave:

semiótica literária, intertextualidade, poesia brasileira

Resumo

Poeta, prosador, tradutor renomado e professor de literatura, Paulo Henriques Britto faz parte da chamada “literatura brasileira contemporânea”. No poema que aqui analisamos, cujo título é “Para um monumento ao antidepressivo”, e que está publicado no livro Tarde (2007), Britto presta uma homenagem ao poeta João Cabral de Melo Neto, ao retomar o poema “Num monumento à aspirina”, integrante do livro A educação pela pedra (1966). O objetivo de nosso trabalho é realizar a análise do poema de Britto, com base nos conceitos da semiótica greimasiana, observando de que modo ocorre a intertextualidade, que pode ser percebida não apenas pelo título dos poemas, mas também pela figura do “sol” portátil que é associada a medicamentos em ambos os textos. O poema de Britto configura um exemplo de intertextualidade que podemos chamar de condensação (Lopes, 2003, p. 70). Procuramos, ainda, reconhecer a organização do plano da expressão, com suas equivalências e descontinuidades, bem como suas relações com o plano do conteúdo. Apesar do crescimento considerável dos estudos semióticos, ainda são relativamente poucas as análises de textos literários que se valem desse instrumental teórico tão proveitoso. Assim, nosso trabalho se justifica ao contribuir para a expansão dos estudos semióticos de poesia.

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Publicado

2010-06-07

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Estudo semiótico do poema “Para um monumento ao antidepressivo”, de Paulo Henriques Britto. (2010). Estudos Semióticos, 6(1), 78-85. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2010.49261