Reflexões sobre o conceito de união na teoria semiótica francesa

Autores

  • Alexandre Marcelo Bueno Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; Departamento de Linguística
  • Glauco Ortega Fernandez Universidade de São Paulo
  • Maria Rita Arêdes da Silva Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2010.49267

Palavras-chave:

interação, união, manipulação, dimensão passional

Resumo

Desde os primeiros momentos de seu desenvolvimento teórico, a interação esteve presente no quadro conceitual da semiótica greimasiana, mesmo que não tenha sido um ponto contemplado de forma explícita. A noção de interação encontra atualmente desdobramentos teóricos mais profundos na obra de Eric Landowski. O referido autor propôs o conceito de união como sendo uma outra forma de se compreender a interação, que até então havia se desenvolvido a partir da noção de junção. Como todo novo conceito, o de união produz algumas implicações para o quadro epistemológico da teoria semiótica elaborada por Algirdas Julien Greimas. Fazemos, assim, neste trabalho, uma reflexão sobre esse conceito, proposto por Landowski, como uma forma de recuperar, na análise do sentido, a instância do sensível e não apenas a do inteligível nas interações. Para isso, apresentamos algumas reformulações propostas pelo autor no que tange ao modo como a semiótica pode entender a manipulação e as paixões, compreendidas ainda pela noção de junção. Retomamos o percurso teórico de Eric Landowski para mostrar como o conceito de interação se formou inicialmente na semiótica e as propostas posteriores do autor, chegando à já referida integração da dimensão estésica e sensível na interação.

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Publicado

2010-12-07

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Reflexões sobre o conceito de união na teoria semiótica francesa. (2010). Estudos Semióticos, 6(2), 22-29. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2010.49267