O "aluno estranho": entre reflexibilidade e atribuição
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v21i2p428-454Palavras-chave:
relação professor-aluno, aluno estranho, embaraço, estranho familiar, abordagem clínica com orientação psicanalítica, etnografia da comunicaçãoResumo
Qualificamos como estranho aquele que nos surpreende, que nos remete à diferença, que nos toca. Os quatro autores deste artigo interrogam-se sobre a questão do aluno estranho, isto é, da relação emocionalmente carregada que o profissional da educação pode manter com ou vários alunos em um espaço educativo. Para isso, eles/elas põem em debate seus diferentes trabalhos cuja referência comum ao sentimento de estranho familiar mencionado por Freud constitui a base de troca. A partir das abordagens qualitativas (Hatchuel, Kerrien, Markakis adotam uma abordagem clínica com orientação psicanalítica, e Chauvier se refere à etnografia da comunicação), e eles/elas fazem a hipótese de que considerar o afeto subjacente pode favorecer no sujeito um movimento de aceitação da diferença contra o da rejeição e/ou o da estigmatização.Downloads
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Eu, Rinaldo Voltolini, concedo à revista o direito de primeira publicação e declaro que o artigo intitulado Sobre uma política de acolhimento de professores em situação de inclusão, apresentado para publicação na revista Estilos da Clínica, não foi publicado ou apresentado para avaliação e publicação em nenhuma outra revista ou livro, sendo, portanto, original.