Impasses vividos pela professora na inclusão escolar

Autores

  • Marise Bartolozzi Bastos Instituto Sedes Sapientiae-SP; Departamento de Psicanálise

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v6i11p47-55

Palavras-chave:

Inclusão, DGD, professora, escola regular

Resumo

Este artigo discute uma particular relação que vemos se instalar entre a professora da escola regular e a criança portadora de DGD, que pela primeira vez vai à escola. A princípio, a professora prefere não ter essa criança em sua classe, mas, a partir do momento em que ela a toma como aluna, vemos se reproduzir uma relação de alienação muito semelhante à dessa criança com sua mãe. Se isso é absolutamente necessário, num primeiro momento, para garantir a permanência da criança na escola, é também necessário que se desfaça para que a escola possa funcionar como dispositivo terapêutico para essa criança. Nesse sentido vemos a importância de um trabalho junto à professora que lhe possibilite pensar o lugar dessa criança em seu fazer pedagógico e em sua escolha de ser professora.

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Publicado

2001-12-01

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Impasses vividos pela professora na inclusão escolar. (2001). Estilos Da Clinica, 6(11), 47-55. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v6i11p47-55