Da errância à transumância: acompanhamento educativo de adolescentes delinqüentes
Palavras-chave:
Ação, Contexto, Deslocamento, Delinquente, Encenação, Organização, ResponsabilizaçãoResumo
Acompanhar uma pessoa é intervir estando ao lado dela, fazer um trecho de caminho com ela e apoiá-la em sua evolução. Como agir com adolescentes em estado de errância, recalcitrantes a tudo o que é instituído, tendo total desconfiança dos adultos e exprimindo seu mal-estar com delituosas e repetidas passagens ao ato ? A ação pedagógica aqui apresentada inscreve-se no quadro de medidas penais para menores delinqüentes que vivem em seu meio familiar. Alguns têm um percurso institucional, até mesmo carcerário; a maioria acumula dificuldades demais para ser acolhida em instituição. Esta « mise en scène » se nutre dos trabalhos de Didier Anzieu (1985). Ela é construída para surpreender o adolescente e « levá-lo a caminhar apesar dele mesmo » num espaço em que ele não poderia, nem escapar do grupo, nem de si mesmo. Passo a passo, dia após dia, duna após duna, num espaço sem limite, banhado de luz, carregado de silêncio, onde nada há senão ele próprio e seus semelhantes, o jovem caminha apoiando-se no grupo, em rituais, valores e adultos significativos.
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Eu, Rinaldo Voltolini, concedo à revista o direito de primeira publicação e declaro que o artigo intitulado Sobre uma política de acolhimento de professores em situação de inclusão, apresentado para publicação na revista Estilos da Clínica, não foi publicado ou apresentado para avaliação e publicação em nenhuma outra revista ou livro, sendo, portanto, original.