O brincar como operação de escrita

Autores

  • Angela Vorcaro Universidade Federal de Minas Gerais
  • Viviane Veras Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v13i24p24-39

Palavras-chave:

brincar, escrita, clínica psicanalítica com crianças

Resumo

Retomam-se as propriedades lingüísticas do brincar nas quais a criança destaca-se sujeito para abordar a singularidade da operação de transposição da experiência para o registro da encenação. Tal transposição permite apontar a operação de escrita, inscrita no brincar, por meio da análise das relações entre a noção freudiana de figurabilidade e a encenação lúdica. Formula-se então a hipótese de que a encenação do brincar é operação de escrita posto que seus traços se oferecem para ser lidos, mesmo que não sejam, de todo, legíveis. As conseqüências dessa constatação para a direção do tratamento de crianças legitimam a intervenção no brincar da criança como ato que pode restituir sua potência simbólica, nas graves psicopatologias.

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Publicado

2008-06-01

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