O que se passa na infância não fica na infância. Sobre o respeito pelo outro nas relaçoes sociais

Autores

  • Junia de Vilhena Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
  • Maria Inês Garcia de Freitas Bittencourt Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
  • Joana de Vilhena Novaes Universidade Veiga de Almeida
  • Carlos Mendes Rosa Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v22i2p339-353

Palavras-chave:

Infância, Acolhimento, Alteridade, Reconhecimento subjetivo.

Resumo

Este trabalho propõe um olhar sociológico e psicanalítico acerca da formação psíquica da infância na contemporaneidade. Coloca em evidência a importância do acolhimento, nos primórdios da vida, como condição essencial do processo de amadurecimento da criança. O texto dá relevância às relações alteritárias e ao reconhecimento subjetivo que levam ao sentimento de pertencimento a uma sociedade. Aponta que a confiança no afeto do outro é fundamental para a criança se sentir no direito de expressar suas opiniões e afetos. Em oposição, seres marcados pelo desamparo, se não receberem cuidado, desestruturam-se, definham e perdem o sentido do viver.

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Biografia do Autor

  • Junia de Vilhena, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
    Psicanalista. Doutora em Psicologia Clínica. Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da PUC-Rio. Coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social – LIPIS da PUC-Rio. Pesquisadora da Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental. Membro Associado da Euroscience Organization Pesquisadora correspondente do Centre de Recherches Psychanalyse et Médecine, CRPM-Pandora. Université Denis-Diderot Paris VII. Investigadora-Colaboradora do Instituto de Psicologia Cognitiva da Universidade de Coimbra.
  • Maria Inês Garcia de Freitas Bittencourt, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

    Doutora em Psicologia Clínica. Professora aposentada do Departamento de Psicologia da PUC-Rio. Pesquisadora do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social – LIPIS da PUC-Rio.

  • Joana de Vilhena Novaes, Universidade Veiga de Almeida
    Professora do Programa de Mestrado Profissional e Doutorado em Psicanálise, Saúde e Sociedade da Universidade Veiga de Almeida. Doutorado em Psicologia Clínica pela PUC-Rio. Pós-doutorado em Psicologia Social (2008) e Psicologia Médica pela UERJ (2012). Especialista em Transtornos Alimentares pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social -LIPIS da PUC-Rio. Pesquisadora correspondente do Centre de Recherches Psychanalyse et Médecine -Université Denis-Diderot Paris 7 CRPM-Pandora.
  • Carlos Mendes Rosa, Universidade Federal do Tocantins

    Doutor em Psicologia pela PUC-Rio. Professor Adjunto do curso de Psicologia da Universidade Federal do Tocantins. Professor do Programa de Pós-Graduação em Ensino em Ciências e Saúde pela UFT. Pesquisador Associado do Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção Social da PUC-Rio. Investigador-Colaborador do Instituto de Psicologia Cognitiva da Universidade de Coimbra. 

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Publicado

2017-10-10

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O que se passa na infância não fica na infância. Sobre o respeito pelo outro nas relaçoes sociais. (2017). Estilos Da Clinica, 22(2), 339-353. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v22i2p339-353