O modo de produção jornalístico na imprensa das classes trabalhadoras: o caso do MST

Autores

  • Alexandre Barbosa Universidade de São Paulo. Escola de Comunicação e Artes Universidade Nove de Julho

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2016.117752

Palavras-chave:

modo de produção jornalístico, imprensa das classes trabalhadoras na América Latina, valores-notícia, comunicação do MST

Resumo

Este artigo pretende trazer um exemplo, a partir da experiência do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), do Brasil, de como as classes trabalhadoras na América Latina organizam o modo de produção jornalístico. Nesta organização, a direção político-ideológica da proposta editorial adota como critérios de noticiabilidade os fatos com valores-notícia que possam atender à proposta de jornalismo integral de Gramsci, ou seja, que auxiliem na formação da conscientização política dos trabalhadores. Apesar dos avanços dos meios digitais, as classes trabalhadores têm dificuldade para manter veículos de comunicação com efetiva contribuição na formação da consciência crítica da classe trabalhadora.

 

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Biografia do Autor

  • Alexandre Barbosa, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicação e Artes Universidade Nove de Julho
    Doutor e Mestre em Ciências a da Comunicação pela ECA-USP, especialista em jornalismo internacional pela PUC-SP, jornalista pela UMESP. Professor Doutor do CJE-ECA-USP. Professor e coordenador do curso de Jornalismo da Uninove. Pesquisador e professor convidado do Celacc-USP

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Publicado

2016-12-31

Como Citar

Barbosa, A. (2016). O modo de produção jornalístico na imprensa das classes trabalhadoras: o caso do MST. Revista Extraprensa, 10(1), 34-48. https://doi.org/10.11606/extraprensa2016.117752