Eleições e ciberativismo: o caso da campanha #VoteLGBT

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2017.122619

Palavras-chave:

Ciberativismo, Redes sociais, Representação política, #VoteLGBT.

Resumo

As novas redes de comunidades estabelecidas no ambiente da internet são lugares de resistência das minorias, visando ao alcance de novas práticas políticas no meio social. A partir dessa constatação, este artigo objetiva abordar de forma exploratório-descritiva o caso da campanha #VoteLGBT, surgida na internet durante o pleito eleitoral de 2014. Pretende-se, portanto, uma compreensão inicial da atuação da campanha mobilizada a partir das redes sociais digitais no cenário político brasileiro, e das contribuições possíveis às lutas do movimento LGBT e à democracia no contexto contemporâneo. Sustenta-se a discussão deste trabalho, principalmente, nas contribuições de Costa (2007), Pitkin (1985, 2006), Monedero (2009), Manin (1995, 2006), Castells (2003, 2005, 2013), Ferreira (2013), Lévy (2009), Simões e Facchini (2009).

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • John Willian Lopes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

    Publicitário, mestrando pelo Programa de Pós-graduação em Estudos da Mídia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Bolsista Capes (DS). Integrante do Grupo de pesquisa Pragma - Pragmática da Comunicação e da Mídia. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1842027930708467.

  • Maria do Socorro Furtado Veloso, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

    Jornalista, pós-doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. Docente do Departamento de Comunicação Social e do Programa de Pós-graduação em Estudos da Mídia, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8254589050604215.

Referências

ALBUQUERQUE, Afonso; DIAS, Marcia Ribeiro. Propaganda política e a construção da imagem partidária no Brasil. Civitas, Porto Alegre, v. 2, n. 2, p. 309-326, 2002.

ALCÂNTARA, Lívia Maria. Ciberativismo e movimentos sociais: mapeando discussões. Aurora, São Paulo, v. 8, p. 73-97, 2015.

ARAÚJO, Willian Fernandes. Ciberativismo: levantamento do estado da arte na pesquisa no Brasil. In: SIMPÓSIO NACIONAL ABCIBER, 5, Florianópolis, 2011. Anais.

CASTELLS, Manuel. A galáxia da internet: reflexões sobre internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

______. A sociedade em rede. 8ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

______. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

COSTA, Homero de Oliveira. Democracia e representação política no Brasil: uma análise das eleições presidenciais (1989-2002). Porto Alegre: Sulina, 2007.

COTTA, Maurizio. Representação Política. In: BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. (Orgs). Dicionário de política. 11ª ed. Brasília: Editora UnB, 1998, p. 1101-1107.

FACCHINI, Regina. Movimento homossexual no Brasil: recompondo um histórico. Cadernos da AEL, Campinas, v. 10, n. 18/19, p. 81-123, 2003.

FERREIRA, Nelson Toledo. A comunicação pública na construção simbólica da representação partidária. Revista Eptic Online, Aracaju, v. 15, n. 2, p. 44-57, 2013.

GOHN, Maria da Glória. História dos movimentos e lutas sociais: a construção da cidadania dos brasileiros. São Paulo: Edições Loyola, 1995.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.

MALINI, Fábio; ANTOUN, Henrique. A internet e a rua: ciberativismo e mobilização nas redes sociais. Porto Alegre: Sulina, 2013.

MANIN, Bernard. As metamorfoses do governo representativo. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, n. 29, p. 5-34, 1995.

______. Los princípios del gobierno representativo. Madrid: Alianza Editorial, 2006.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MONEDERO, Juan Carlos. Representación política. In: REYES, Román. (Dir.). Diccionario crítico de ciencias sociales: terminología científico-social. Madrid-México: Plaza y Valdés, 2009.

MONTARDO, Sandra P.; ARAÚJO, Willian F.; FREITAS, Ernani C. Ciberativismo como cultura de mobilização imanente à internet. In: PUHL, Paula Regina; SARAIVA, Juracy Assmann. (Orgs.). Processos culturais e suas manifestações. Novo Hamburgo: Feevale, 2013. p. 162-189.

PEREIRA, Marcos Abílio. Internet e mobilização política: os movimentos sociais na era digital. In: ENCONTRO DA COMPOLÍTICA, 4, Rio de Janeiro, 2011. Anais.

PITKIN, Hanna Fenichel. El concepto de representación. Madrid: Centro de Estudios Constitucionales, 1985.

______. Representação: palavras, instituições e idéias. Lua Nova, São Paulo, n. 67, p. 15-47, 2006.

SALGADO, Eneida Desiree. A representação política e sua mitologia. Revista Paraná Eleitoral, Curitiba, v. 1, n. 1, p. 25-40, 2012.

SIMÕES, Júlio Assis. FACCHINI, Regina. Na trilha do arco-íris: do movimento homossexual ao LGBT. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2009.

Downloads

Publicado

2017-12-29

Como Citar

Lopes, J. W., & Veloso, M. do S. F. (2017). Eleições e ciberativismo: o caso da campanha #VoteLGBT. Revista Extraprensa, 11(1), 59-73. https://doi.org/10.11606/extraprensa2017.122619