Pesquisa ativista e a comunicação de ONGs de Mulheres Negras Brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2018.146036Palavras-chave:
Pesquisa ativista, Pesquisa-ação, Pesquisa participante, Organizações de Mulheres Negras Brasileiras, TICsResumo
Neste artigo faço uma breve revisão bibliográfica sobre a aplicação da metodologia pesquisa ativista – observando suas semelhanças e distinções em relação à pesquisa-ação e à pesquisa participante – em uma tese de doutorado que trata da comunicação na vida de mulheres negras brasileiras, a partir do uso e apropriação das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Para isso, recorro a Hale (2001, 2008) e Vargas (2008), para tratar da pesquisa ativista; Borda (1978), Thiollent (2011), Bringel e Maldonado (2016), Bringel e Varella (2017), Brandão e Borges (2007), e a Peruzzo (2005), que discorrem sobre investigação-ação, pesquisa participante e pesquisa-ação. O estudo aponta as possibilidades de a pesquisa ativista potencializar reflexões e intervenções sobre as lutas das mulheres negras brasileiras por meio da comunicação, de quatro organizações não governamentais (ONGs).
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