Mapeamento participativo digital e direito à cidade

Autores

  • Elena Maria Rezende Universidade São Caetano do Sul
  • Alan César Belo Angeluci Universidade Municipal de São Caetano do Sul

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2019.162763

Palavras-chave:

Cidade, Literacias de Mídias e Informação, Mapeamento participativo digital

Resumo

Nas cidades travam-se grandes conflitos urbano-ambientais, fazendo repercutir igualmente grandes disputas por narrativas em territórios informacionais. Este estudo aborda o fenômeno sociocomunicativo com foco em suas literacias de mídia e informação com jovens moradores do Núcleo Pintassilva, uma favela localizada dentro de um parque natural municipal em Santo André (SP), e tem por objetivo compreender como o mapeamento participativo digital pode articular de modo interdisciplinar os conceitos de direito à cidade, de literacias midiáticas e informacionais e a cartografia social. O processo de desenvolvimento como educação informal se mostrou promissor como metodologia ao promover a conciliação entre as literacias de mídia e informação como as percepções socioambientais no contexto de conflitos urbano-ambientais. Permitiu dialogar com as potencialidades entre direito à cidade para compreender o direito à cidadania digital.

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Biografia do Autor

Elena Maria Rezende, Universidade São Caetano do Sul

Mestranda em Inovação na Comunicação de Interesse Público da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS).

Alan César Belo Angeluci, Universidade Municipal de São Caetano do Sul

Professor Doutor do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

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Publicado

2019-12-30

Como Citar

Rezende, E. M., & Angeluci, A. C. B. (2019). Mapeamento participativo digital e direito à cidade. Revista Extraprensa, 13(1), 114-128. https://doi.org/10.11606/extraprensa2019.162763