"Y la culpa no era mía, ni dónde estaba, ni cómo vestía": para desafiar discursos e práticas autoritárias

Autores

  • Cecilia Setti Instituto Veredas
  • Solange Borelli Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2022.197451

Palavras-chave:

Teorias pós-coloniais, Feminismos decoloniais, Violência de gênero, Patriarcado, Sistema capitalista

Resumo

A partir da análise de um ato performático inaugurado pelo coletivo artístico LasTesis, este ensaio tem como objetivo provocar uma discussão preliminar, sob uma perspectiva de teorias pós-coloniais e dos feminismos decoloniais, sobre os mecanismos internos de subalternidade e sobre a produção de comportamentos naturalizados, como a violência de gênero em suas múltiplas formas. Emerge a necessidade de se compreender os elementos que deram origem a essas estruturas, de forma a buscarmos perspectivas epistemológicas que nos levem a aprofundamentos substanciais.

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Biografia do Autor

  • Cecilia Setti, Instituto Veredas

    Obstetriz pós graduada em Saúde Coletiva, pesquisadora em intervenções sociais através das Políticas Informadas por Evidências pelo Instituto Veredas.

  • Solange Borelli, Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades

    Artista com formação em dança, arte educadora e gestora de projetos culturais. Criou e dirige a Radar Cultural Gestão e Projetos que desde 2007, entidade social e jurídica para representar os projetos que desenvolve. Mestranda no Programa de Mudança Social e Participação Política pela EACH/USP.

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Publicado

2022-12-29

Como Citar

Setti, C., & Borelli, S. (2022). "Y la culpa no era mía, ni dónde estaba, ni cómo vestía": para desafiar discursos e práticas autoritárias. Revista Extraprensa, 16(1), 119-136. https://doi.org/10.11606/extraprensa2022.197451