A importância da memória e da emoção na re-proposta de vida do velho no asilo

Autores

  • Gerson de Souza Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2010.77177

Palavras-chave:

Cultura Popular, Velhice, Comunicação, Emoção, Memória

Resumo

Este trabalho tem por objetivo analisar as táticas e estratégias utilizadas por velhos pobres para reconstruir a vida no asilo. A proposta é contextualizar como o trabalho de contadores de história no Lar Betel, em Piracicaba, altera emotivamente o tempo cotidiano desses velhos, no espaço então considerado dupla morte social do homem. O sujeito conceituado como ser plural se constrói ao longo da vida por meio da razão, emoção e imaginação. Este trabalho critica o reducionismo da cultura popular ao econômico e procura desvelar, pelo valor da emoção, um dos aspectos centrais da crise da modernidade. O silêncio, o choro, a lágrima, o tempo vazio da entrevista - fatores secundários em outras pesquisas - são pontos prioritários na produção de sentido para entender o testemunho do velho marginalizado. A memória subterrânea exige a valorização do sujeito que denuncia, no presente, a violência do poder no passado.

 

 

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Biografia do Autor

  • Gerson de Souza, Universidade Federal de Uberlândia
    Graduado em Comunicação - Jornalismo pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), mestre e doutor em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Atualmente é professor adjunto do curso de Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia.

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Publicado

2010-11-26

Como Citar

Souza, G. de. (2010). A importância da memória e da emoção na re-proposta de vida do velho no asilo. Revista Extraprensa, 3(3), 381-391. https://doi.org/10.11606/extraprensa2010.77177