Cultura e cidade: o papel dos intelectuais Mário de Andrade e Paulo Freire nas cidades de São Paulo e Recife

Autores

  • Hortência Nepomuceno Santos Universidade Federal da Bahia
  • Albino Canelas Rubim Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2011.77234

Palavras-chave:

Cultura, Políticas Culturais, Cidade

Resumo

O presente artigo traz uma reflexão sobre a relação entre cultura e cidade a partir as experiências precursoras dos intelectuais, Mário de Andrade, a frente da gestão do departamento de cultura em São Paulo e Paulo Freire, envolvido na expansão do Movimento de Cultura Popular na cidade do Recife com o método de ensino que se baseava na alfabetização a partir do universo vocabular e cultural da turma. Ambos atuaram a frente de seu tempo, inovando na área da cultura no Brasil, mesmo que através de breves passagens, inauguraram e marcaram o cenário da política cultural do país e das cidades onde atuaram. A partir disso, pensar a cidade como um ambiente em potencial para o desenvolvimento de ações socioculturais diversas que convivem frequentemente com diversidade e conflitos.

 

 

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Biografia do Autor

  • Hortência Nepomuceno Santos, Universidade Federal da Bahia
    Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Produção em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal da Bahia em 2009. Como Trabalho de Conclusão de Curso, desenvolveu a monografia Políticas Culturais de Salvador e Recife: Uma análise da Fundação Gregório de Mattos e da Secretaria de Cultura do Recife. Tem experiência em: Produção Cultural e Comunicação Organizacional. Durante um ano integrou o Grupo de Pesquisa Políticas Culturais no Brasil: Itinerários, Atualidades e Desafios Contemporâneos no qual realizou pesquisa de Iniciação Científica. Atuou durante dois anos no Programa de Educação Tutorial (PET) da Faculdade de Comunicação da UFBA (programa vinculado ao MEC que visa desenvolver bolsistas, através de atividades e projetos dentro da tríade pesquisa, ensino e extensão), realizado diversas atividades como, por exemplo, publicação de artigos, participação e organização de eventos e desenvolvimento de pesquisa em grupo sobre Revistas On-line. Além disso, durante três anos fez parte da Empresa Júnior de Comunicação e Produção Cultural da Faculdade de Comunicação da UFBA. Atualmente é aluna regular do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da Universidade Federal da Bahia.
  • Albino Canelas Rubim, Universidade Federal da Bahia
    Formado em Comunicação pela Universidade Federal da Bahia (1975) e em Medicina pela Escola Baiana de Medicina (1977), mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (1979), doutor em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1987) e pós-doutor em Políticas Culturais pela Universidade de Buenos Aires e Universidade San Martin (2006). Atualmente é professor titular da Universidade Federal da Bahia; docente do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade e do Programa de Artes Cênicas, ambos da UFBA; Ex-Diretor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da UFBA; Ex-Presidente do Conselho Estadual de Cultura da Bahia. Ex-Coordenador do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura. Pesquisador I-A do CNPq. Autor de livros e artigos em periódicos nacionais e internacionais. Membro de Conselhos Editoriais de publicações em Cultura e Comunicação. Foi diretor da Faculdade de Comunicação da UFBA, por três vezes; Presidente da Câmara de Extensão da UFBA; Presidente da Câmara de Comunicação, Cultura e Turismo da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia; Secretário de Cultura da Associação dos Professores Universitários da Bahia, por duas vezes, e Presidente da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação. Principais áreas de interesse: políticas culturais; cultura e política; comunicação e política; cultura, comunicação e sociedade.

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Publicado

2011-06-17

Como Citar

Santos, H. N., & Rubim, A. C. (2011). Cultura e cidade: o papel dos intelectuais Mário de Andrade e Paulo Freire nas cidades de São Paulo e Recife. Revista Extraprensa, 4(2), 3-13. https://doi.org/10.11606/extraprensa2011.77234